Regras para ser miniprodutor de eletricidade mudam em Abril
As regras para ser miniprodutor de eletricidade vão mudar em abril, segundo o decreto-lei hoje publicado em Diário da República, que obriga a consumir pelo menos metade do produzido, caso contrário pagará coimas até os 44 mil euros.
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O decreto-lei n. 34/2011 vem definir as condições para a produção de eletricidade em instalações de pequena potência a partir da energia do sol, do vento, da água. Quem não cumprir pode pagar coimas que vão dos 100 aos 3740 euros (caso seja em nome individual) e dos 250 aos 44.800 euros (empresas).
As entidades interessadas em tornar-se miniprodutores devem inscrever-se na internet em www.renovaveisnahora.pt. Depois é-lhes indicada a quantidade de eletricidade que podem produzir. Sendo que "a potência máxima atribuível para ligação à rede é de 250 kW", lê-se no diploma.
Para se ser produtor é necessário consumir uma quantidade de eletricidade igual ou superior a metade da eletricidade que se pretende produzir e não se pode injetar na rede elétrica mais do que metade da potência contratada para consumo com o fornecedor de eletricidade.
O valor pago pela electricidade depende do regime escolhido pelo produtor: geral ou bonificado.
No regime geral, o preço depende apenas das condições do mercado, não havendo interferência do Governo. Já no regime bonificado, o preço depende das fontes de energia usadas pela miniprodução (por exemplo, se usar energia solar recebe mais do que se usar energias não renováveis) e da potência produzida (as unidades de menor potência recebem uma tarifa pré-definida, as de maior potência recebem um valor mais baixo, negociado com o fornecedor de eletricidade).
Grande parte das obrigações que o diploma veio agora criar serão taxadas. O pedido de registo da unidade de miniprodução, o pedido de reinspecção da unidade de miniprodução, o pedido de averbamento de alterações ao registo da miniprodução, com e sem emissão de novo certificado de exploração estão sujeitos a taxas, que deverão ser definidas em breve por portaria.
No texto do decreto-lei fica-se a saber que até agora "o regime da produção com autoconsumo não teve a aceitação esperada, sendo muito poucas as unidades por ele actualmente regidas". Por isso decidiu-se revogar os diplomas que definiam a microprodução, apesar de as instalações já criadas continuarem a reger-se por aquela lei.
LUSA
Técnico Instalador Fotovoltaico
Somos um grupo de formandos a frequentar o curso de Técnico Instalador de Sistemas Solares Fotovoltaicos no ISQ Norte.
quarta-feira, 9 de março de 2011
sábado, 11 de dezembro de 2010
COP16: Negociações de Clima da ONU ficam no “Fio da Navalha” por Kyoto
O resultado das conversações climáticas patrocinadas pela ONU estão no “fio da navalha” devido a um impasse sobre o futuro do Protocolo de Kyoto, no penúltimo dia das negociações envolvendo 190 países, disseram nesta quinta-feira representantes envolvidos no processo.
O impasse sobre preservar ou não o pacto de Kyoto depois de 2012 tem dificultado a reunião da Organização das Nações Unidas, que termina na sexta-feira após duas semanas. Os países terão de concordar em uma decisão sobre a questão, se quiserem destravar outros acordos sobre ajuda climática e proteção às florestas tropicais.
“Está no fio da navalha, podemos muito bem ter um bom resultado, mas também podemos ter um desastre”, disse Chris Huhne, secretário de Energia e Mudança Climática da Grã-Bretanha, um dos coordenadores das conversações sobre Kyoto na conferência que se realiza no resort de Cancún.
O impasse sobre Kyoto ainda bloqueia um acordo para reduzir o aquecimento global, afirmou o ministro do Meio Ambiente da Índia.
“O resultado ainda é muito incerto”, disse à Reuters Jairam Ramesh, após negociações que entraram madrugada adentro com os 190 países.
Os negociadores tentam criar um novo fundo para ajudar os países em desenvolvimento a combater e se adaptar à mudança climática, encontrar formas de pagar os países tropicais para que não derrubem suas árvores e concordar com um novo mecanismo para compartilhar tecnologias limpas.
Em primeiro lugar, porém, eles têm de contornar a disputa sobre o futuro de Kyoto, que compromete quase 40 países desenvolvidos com o corte nas emissões de gases causadores do efeito estufa em um período inicial que vai até 2012.
O Japão disse que não participará de uma ampliação do Protocolo de Kyoto e, em vez disso, quer um novo acordo sob os auspícios da ONU que comprometa as economias emergentes, como China e Índia, junto com países já vinculados ao pacto de Kyoto a reduzirem suas emissões.
Os países em desenvolvimento afirmam que os que já fazem parte do pacto de Kyoto — os principais responsáveis pela emissão de gases-estufa desde a Revolução Industrial — devem dar o exemplo e concordarem, unilateralmente, com a ampliação do pacto de Kyoto para um segundo período.
“Os japoneses estão sinalizando claramente que não querem ser os causadores do fracasso da conferência; espero que avancemos, mas ainda não está feito”, disse Huhne.
“Não vamos obter uma resolução completa sobre as questões em torno da forma legal do que aparece por último, o segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto”, afirmou ele, acrescentando que Venezuela e Cuba querem um avanço mais rápido com relação ao segundo período de compromissos.
O impasse sobre preservar ou não o pacto de Kyoto depois de 2012 tem dificultado a reunião da Organização das Nações Unidas, que termina na sexta-feira após duas semanas. Os países terão de concordar em uma decisão sobre a questão, se quiserem destravar outros acordos sobre ajuda climática e proteção às florestas tropicais.
“Está no fio da navalha, podemos muito bem ter um bom resultado, mas também podemos ter um desastre”, disse Chris Huhne, secretário de Energia e Mudança Climática da Grã-Bretanha, um dos coordenadores das conversações sobre Kyoto na conferência que se realiza no resort de Cancún.
O impasse sobre Kyoto ainda bloqueia um acordo para reduzir o aquecimento global, afirmou o ministro do Meio Ambiente da Índia.
“O resultado ainda é muito incerto”, disse à Reuters Jairam Ramesh, após negociações que entraram madrugada adentro com os 190 países.
Os negociadores tentam criar um novo fundo para ajudar os países em desenvolvimento a combater e se adaptar à mudança climática, encontrar formas de pagar os países tropicais para que não derrubem suas árvores e concordar com um novo mecanismo para compartilhar tecnologias limpas.
Em primeiro lugar, porém, eles têm de contornar a disputa sobre o futuro de Kyoto, que compromete quase 40 países desenvolvidos com o corte nas emissões de gases causadores do efeito estufa em um período inicial que vai até 2012.
O Japão disse que não participará de uma ampliação do Protocolo de Kyoto e, em vez disso, quer um novo acordo sob os auspícios da ONU que comprometa as economias emergentes, como China e Índia, junto com países já vinculados ao pacto de Kyoto a reduzirem suas emissões.
Os países em desenvolvimento afirmam que os que já fazem parte do pacto de Kyoto — os principais responsáveis pela emissão de gases-estufa desde a Revolução Industrial — devem dar o exemplo e concordarem, unilateralmente, com a ampliação do pacto de Kyoto para um segundo período.
“Os japoneses estão sinalizando claramente que não querem ser os causadores do fracasso da conferência; espero que avancemos, mas ainda não está feito”, disse Huhne.
“Não vamos obter uma resolução completa sobre as questões em torno da forma legal do que aparece por último, o segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto”, afirmou ele, acrescentando que Venezuela e Cuba querem um avanço mais rápido com relação ao segundo período de compromissos.
Swan Creek Energia para instalar energia solar para o Sul Hunterdon Renewable Energy Co-operative
Swan Creek Energia é escolhido pelo Sul Hunterdon Renewable Energy Co-op como um fornecedor para construir e gerir um sistema de energia solar a ser localizado no sul do Hunterdon Regional High School e Amwell West Building motivos Municipal.
Swan Creek Energia preferiu Brad Campbell, um residente de Lambertville que trabalhava no Departamento de Proteção Ambiental do Estado, como comissário e Angilini Ray, um fornecedor elétrica que construiu duas grandes empresas de projetos de energia solar no Estado, como principais para o projeto . O projeto recebeu a aprovação do PPA formal da cooperativa e aguarda a aprovação final de outras unidades, como o Hunterdon Sul Regional High School, Cidade Lambertville Conselho, Amwell West Township, a Lambertville Câmara Municipal, o Ocidente Amwell Escola Pública e da Lambertville Escola Pública. Os órgãos de gestão das unidades devem se reunir em breve para aprovar o PPA. A energia gerada a partir do projeto, serão utilizados para eletrizar os prédios públicos no Sul Hunterdon, Amwell Oeste e Lambertville. Swan Creek Energia vai financiar o custo da instalação solar, manter a sua construção e terá o seu investimento através da venda da energia produzida a partir do sistema para a cooperativa e também irá beneficiar outros incentivos federais e créditos disponíveis para o projeto.
A cooperativa receberá a eletricidade a uma taxa reduzida de 8,4 centavos por kilowatt em vez da taxa fixa de utilidade, de 17 a 19 centavos. O projeto, quando aprovado irá compensar cerca de 974 toneladas métricas de dióxido de carbono lançamentos por ano e permitirá à cooperativa para receber 75.000 dólares como subsídio de serviços de eficiência energética.
Swan Creek Energia preferiu Brad Campbell, um residente de Lambertville que trabalhava no Departamento de Proteção Ambiental do Estado, como comissário e Angilini Ray, um fornecedor elétrica que construiu duas grandes empresas de projetos de energia solar no Estado, como principais para o projeto . O projeto recebeu a aprovação do PPA formal da cooperativa e aguarda a aprovação final de outras unidades, como o Hunterdon Sul Regional High School, Cidade Lambertville Conselho, Amwell West Township, a Lambertville Câmara Municipal, o Ocidente Amwell Escola Pública e da Lambertville Escola Pública. Os órgãos de gestão das unidades devem se reunir em breve para aprovar o PPA. A energia gerada a partir do projeto, serão utilizados para eletrizar os prédios públicos no Sul Hunterdon, Amwell Oeste e Lambertville. Swan Creek Energia vai financiar o custo da instalação solar, manter a sua construção e terá o seu investimento através da venda da energia produzida a partir do sistema para a cooperativa e também irá beneficiar outros incentivos federais e créditos disponíveis para o projeto.
A cooperativa receberá a eletricidade a uma taxa reduzida de 8,4 centavos por kilowatt em vez da taxa fixa de utilidade, de 17 a 19 centavos. O projeto, quando aprovado irá compensar cerca de 974 toneladas métricas de dióxido de carbono lançamentos por ano e permitirá à cooperativa para receber 75.000 dólares como subsídio de serviços de eficiência energética.
BeGenius desenvolve kit fotovoltaico
A BeGenius, empresa do Grupo SetCom, desenvolveu uma solução autónoma de produção de energia eléctrica com o recurso a painéis fotovoltaicos.
Este sistema tem como objectivo a produção de energia eléctrica independentemente da rede eléctrica pública, adequando-se particularmente a locais remotos onde a mesma não exista. A solução incorpora um módulo inteligente de gestão de consumos garantindo o abastecimento permanente de energia a uma habitação, com consumos a partir dos 2.400 Wh.
Durante o dia, o módulo inteligente permite o fornecimento de energia eléctrica à habitação e em simultâneo garante o carregamento das baterias para uma utilização durante o período nocturno, promovendo a desligação automática dos equipamentos em função de prioridades atribuídas pelo utilizador permitindo assim que, os mais críticos nunca sejam desligados.
A BeGenius foi recentemente contactada para o fornecimento de 161 unidades para Angola, encontrando-se por esta altura a negociar a respectiva proposta. Este é mais um projecto com que a empresa conta para dinamizar a sua actividade no mercado internacional.
Sobre a BeGenius
A BeGenius é uma empresa de engenharia nacional, detida a 100% pelo Grupo SetCom. Disponibiliza soluções de base tecnológica em áreas como o desenvolvimento de software aplicacional, a engenharia de sistemas e as energias renováveis.
Este sistema tem como objectivo a produção de energia eléctrica independentemente da rede eléctrica pública, adequando-se particularmente a locais remotos onde a mesma não exista. A solução incorpora um módulo inteligente de gestão de consumos garantindo o abastecimento permanente de energia a uma habitação, com consumos a partir dos 2.400 Wh.
Durante o dia, o módulo inteligente permite o fornecimento de energia eléctrica à habitação e em simultâneo garante o carregamento das baterias para uma utilização durante o período nocturno, promovendo a desligação automática dos equipamentos em função de prioridades atribuídas pelo utilizador permitindo assim que, os mais críticos nunca sejam desligados.
A BeGenius foi recentemente contactada para o fornecimento de 161 unidades para Angola, encontrando-se por esta altura a negociar a respectiva proposta. Este é mais um projecto com que a empresa conta para dinamizar a sua actividade no mercado internacional.
Sobre a BeGenius
A BeGenius é uma empresa de engenharia nacional, detida a 100% pelo Grupo SetCom. Disponibiliza soluções de base tecnológica em áreas como o desenvolvimento de software aplicacional, a engenharia de sistemas e as energias renováveis.
Think Tank Gulbenkian - A água e o futuro da humanidade
O Think Tank Gulbenkian sobre a Água e o Futuro da Humanidade é um grupo de reflexão criado pela Fundação Calouste Gulbenkian que tem como objectivo aprofundar os conhecimentos sobre a importância crescente da água num mundo em mudança.
A iniciativa está enquadrada no Programa Gulbenkian Ambiente e tem o objectivo de aprofundar os conhecimentos sobre a crescente importância da água num mundo em mudança. O think tank vai refectir sobre a desejável utilização da água num horizonte temporal extenso – até 2050 – e o futuro estado dos recursos hídricos no ambiente global. Paralelamente, tentará analisar os importantes constrangimentos para as condições de vida da humanidade e as consequências que o futuro das pressões sobre a utilização da água poderão desencadear.
Tratando-se de um tema global, que abrange todo o mundo, o grupo de reflexão conta com a participação de especialistas de países como Brasil, Austrália, EUA, Índia ou China. O coordenador do Think Tank Gulbenkian sobre Água, Luís Veiga da Cunha, afirmou à agência Lusa que "as disponibilidades da água face às necessidades dentro de algumas décadas podem pôr em causa o desenvolvimento da humanidade".
De seguida, um vídeo que foi publicado na página da iniciativa Guarda a Chuva:
A iniciativa está enquadrada no Programa Gulbenkian Ambiente e tem o objectivo de aprofundar os conhecimentos sobre a crescente importância da água num mundo em mudança. O think tank vai refectir sobre a desejável utilização da água num horizonte temporal extenso – até 2050 – e o futuro estado dos recursos hídricos no ambiente global. Paralelamente, tentará analisar os importantes constrangimentos para as condições de vida da humanidade e as consequências que o futuro das pressões sobre a utilização da água poderão desencadear.
Tratando-se de um tema global, que abrange todo o mundo, o grupo de reflexão conta com a participação de especialistas de países como Brasil, Austrália, EUA, Índia ou China. O coordenador do Think Tank Gulbenkian sobre Água, Luís Veiga da Cunha, afirmou à agência Lusa que "as disponibilidades da água face às necessidades dentro de algumas décadas podem pôr em causa o desenvolvimento da humanidade".
De seguida, um vídeo que foi publicado na página da iniciativa Guarda a Chuva:
A dúvida entre menos carbono e mais créditos sociais
Cancún, México – As economias latino-americanas têm um longo caminho a percorrer para reduzir seu consumo de carbono sem deter o desenvolvimento econômico e social. É urgente aumentar as energias renováveis e os processos de aprendizagem de novas tecnologias.
“A ideia básica é gerar crescimento econômico com inclusão social e uma pegada baixa em carbono, com regulamentações e subsídios para alternativas energéticas”, disse ao TerraViva o economista mexicano Luis Galindo, que coordena um estudo sobre crescimento econômico e baixo carbono no México para a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
O México emite por ano 715,2 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO²), o principal gás-estufa que aquece o planeta, segundo o inventário nacional correspondente a 2006. Delas, 61% se originam na produção de energia, 22% na indústria e 14% no desmatamento. A geração elétrica, baseada principalmente no uso de hidrocarbonos, responde por 114 milhões de toneladas. Um país pequeno como o Chile lança 95 milhões de toneladas na atmosfera, das quais 85% do ramo energético, segundo o informe “A Economia da Mudança Climática no Chile”, coordenado pela Cepal.
“O que ocorre na América Latina é importante para o resto do mundo. Importa o que se faz não apenas para reduzir as emissões, mas em adaptação. Podem ser criados impostos sobre carbono, mercados de bônus de carbono, diferentes combinações para diferentes partes da economia”, disse ao TerraViva o economista inglês Nicholas Stern. Este especialista é autor do primeiro informe mundial sobre a economia da mudança climática, publicado em 2007.
Nicholas e Luis participam em Cancún da 16ª Conferência das Partes (COP 16) da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática, que terminará no dia 10, neste balneário mexicano. Um dos temas centrais da reunião é como reduzir a pegada de carbono das economias, um desafio que gira essencialmente em torno da produção e do consumo de energia.
O estudo “A Economia da Mudança Climática no México”, coordenador por Luis, prevê um ritmo de aumento no uso de energia de 2,4% ao ano entre 2008 e 2100, e reconhece que um ajuste de preços e uma ligeira baixa no consumo seriam insuficientes para controlar o aumento da demanda. Países como o México destinam quantias milionárias de fundos públicos para subsídios ao consumo de água, eletricidade e gasolina, ineficiente, segundo os especialistas e diversos estudos.
Por exemplo, as ajudas aos combustíveis superam os US$ 2 bilhões anuais, enquanto o orçamento deste ano do Programa Especial de Mudança Climática 2009-2012, anunciado pelo presidente do México, Felipe Calderón, situa-se em US$ 1,3 bilhão. As emissões globais de CO² rondam os 48 bilhões de toneladas e, com crescimento econômico nulo, teriam de baixar para 44 bilhões em dez anos, para estacionarem em 20 bilhões em 2050, segundo as estimativas de Nicholas. A média mundial não deveria superar as duas toneladas por habitante.
“Temos uma economia primária muito atrasada, politizada, e isso dificulta a adoção de políticas adequadas”, disse ao TerraViva o mexicano Boris Graizbord, coordenador do Programa de Estudos Avançados em Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do estatal Colégio do México, também presente em Cancún.
Os efeitos da mudança climática podem exigir anualmente 6% do PIB mexicano até 2100, se não forem tomadas medidas para mitigar e adaptar-se a essas consequências, segundo o estudo da Cepal, solicitado pelos ministérios da Fazenda e de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semarnat). No caso chileno, esse número seria 1,1% do PIB anual até 2100, segundo projeções da Cepal.
“Existe uma relação importante entre o consumo de energia por pessoa e as emissões de carbono por pessoa, e entre o consumo de energia e a renda per capita. Um crescimento econômico se traduz em maior consumo de energia e em mais emissões de gases causadores do efeito estufa”, disse Luis, acadêmico da Universidade Nacional Autônoma do México.
No México, a contaminação por habitante dispararia a partir de 2040, enquanto no Chile as emissões aumentariam para 233 milhões de toneladas em 2030, com média individual de 11,9 toneladas anuais. A nação norte-americana se comprometeu em reduzir 50 milhões de toneladas anuais até 2012, plano que cumpriu em 42%, segundo o Semarnat. “Todo país tem de eliminar os subsídios aos combustíveis fósseis. Há muito mais sentido dirigir esse dinheiro para energias renováveis e processos de aprendizado das novas tecnologias. Além disso, é preciso corrigir os erros do mercado”, recomendou Nicholas.
O governo mexicano iniciou programas de substituição de refrigeradores, aquecedores de água a gás e lâmpadas incandescentes para promover a eficiência e a economia de energia.
O documento da Cepal sobre o México recomenda a revisão dos subsídios para gasolina, água e eletricidade, a transição para um crescimento econômico com menor conteúdo contaminante e a criação de um mercado nacional de bônus de carbono. “É preciso obrigar a Petróleos Mexicanos e a Comissão Federal de Eletricidade (estatais) a desenvolverem estratégias sustentáveis”, disse Boris. Estes dois monopólios têm uma incidência direta na emissão de dióxido de carbono.
No Chile, a Cepal colabora com a elaboração de um estudo sobre a economia baixa em carbono e na Argentina com a medição econômica dos impactos da mudança climática.
“A ideia básica é gerar crescimento econômico com inclusão social e uma pegada baixa em carbono, com regulamentações e subsídios para alternativas energéticas”, disse ao TerraViva o economista mexicano Luis Galindo, que coordena um estudo sobre crescimento econômico e baixo carbono no México para a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
O México emite por ano 715,2 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO²), o principal gás-estufa que aquece o planeta, segundo o inventário nacional correspondente a 2006. Delas, 61% se originam na produção de energia, 22% na indústria e 14% no desmatamento. A geração elétrica, baseada principalmente no uso de hidrocarbonos, responde por 114 milhões de toneladas. Um país pequeno como o Chile lança 95 milhões de toneladas na atmosfera, das quais 85% do ramo energético, segundo o informe “A Economia da Mudança Climática no Chile”, coordenado pela Cepal.
“O que ocorre na América Latina é importante para o resto do mundo. Importa o que se faz não apenas para reduzir as emissões, mas em adaptação. Podem ser criados impostos sobre carbono, mercados de bônus de carbono, diferentes combinações para diferentes partes da economia”, disse ao TerraViva o economista inglês Nicholas Stern. Este especialista é autor do primeiro informe mundial sobre a economia da mudança climática, publicado em 2007.
Nicholas e Luis participam em Cancún da 16ª Conferência das Partes (COP 16) da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática, que terminará no dia 10, neste balneário mexicano. Um dos temas centrais da reunião é como reduzir a pegada de carbono das economias, um desafio que gira essencialmente em torno da produção e do consumo de energia.
O estudo “A Economia da Mudança Climática no México”, coordenador por Luis, prevê um ritmo de aumento no uso de energia de 2,4% ao ano entre 2008 e 2100, e reconhece que um ajuste de preços e uma ligeira baixa no consumo seriam insuficientes para controlar o aumento da demanda. Países como o México destinam quantias milionárias de fundos públicos para subsídios ao consumo de água, eletricidade e gasolina, ineficiente, segundo os especialistas e diversos estudos.
Por exemplo, as ajudas aos combustíveis superam os US$ 2 bilhões anuais, enquanto o orçamento deste ano do Programa Especial de Mudança Climática 2009-2012, anunciado pelo presidente do México, Felipe Calderón, situa-se em US$ 1,3 bilhão. As emissões globais de CO² rondam os 48 bilhões de toneladas e, com crescimento econômico nulo, teriam de baixar para 44 bilhões em dez anos, para estacionarem em 20 bilhões em 2050, segundo as estimativas de Nicholas. A média mundial não deveria superar as duas toneladas por habitante.
“Temos uma economia primária muito atrasada, politizada, e isso dificulta a adoção de políticas adequadas”, disse ao TerraViva o mexicano Boris Graizbord, coordenador do Programa de Estudos Avançados em Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do estatal Colégio do México, também presente em Cancún.
Os efeitos da mudança climática podem exigir anualmente 6% do PIB mexicano até 2100, se não forem tomadas medidas para mitigar e adaptar-se a essas consequências, segundo o estudo da Cepal, solicitado pelos ministérios da Fazenda e de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semarnat). No caso chileno, esse número seria 1,1% do PIB anual até 2100, segundo projeções da Cepal.
“Existe uma relação importante entre o consumo de energia por pessoa e as emissões de carbono por pessoa, e entre o consumo de energia e a renda per capita. Um crescimento econômico se traduz em maior consumo de energia e em mais emissões de gases causadores do efeito estufa”, disse Luis, acadêmico da Universidade Nacional Autônoma do México.
No México, a contaminação por habitante dispararia a partir de 2040, enquanto no Chile as emissões aumentariam para 233 milhões de toneladas em 2030, com média individual de 11,9 toneladas anuais. A nação norte-americana se comprometeu em reduzir 50 milhões de toneladas anuais até 2012, plano que cumpriu em 42%, segundo o Semarnat. “Todo país tem de eliminar os subsídios aos combustíveis fósseis. Há muito mais sentido dirigir esse dinheiro para energias renováveis e processos de aprendizado das novas tecnologias. Além disso, é preciso corrigir os erros do mercado”, recomendou Nicholas.
O governo mexicano iniciou programas de substituição de refrigeradores, aquecedores de água a gás e lâmpadas incandescentes para promover a eficiência e a economia de energia.
O documento da Cepal sobre o México recomenda a revisão dos subsídios para gasolina, água e eletricidade, a transição para um crescimento econômico com menor conteúdo contaminante e a criação de um mercado nacional de bônus de carbono. “É preciso obrigar a Petróleos Mexicanos e a Comissão Federal de Eletricidade (estatais) a desenvolverem estratégias sustentáveis”, disse Boris. Estes dois monopólios têm uma incidência direta na emissão de dióxido de carbono.
No Chile, a Cepal colabora com a elaboração de um estudo sobre a economia baixa em carbono e na Argentina com a medição econômica dos impactos da mudança climática.
Dúvidas no IRS?
Dúvidas no IRS? Tem dúvidas sobre como poupar no IRS?
Quais são os benefícios fiscais em matéria de instalação de salamandras e material de isolamento? Entram no campo de dedução fiscal das energias renováveis? E neste âmbito, das energias renováveis, o que é possível ainda deduzir no IRS?
São dedutíveis à colecta de IRS 30% das importâncias despendidas, com o limite de €803, relativas a encargos suportados pelos contribuintes com equipamentos de eficiência energética, incluindo os equipamentos e obras que contribuam para a melhoria das condições de comportamento térmico de edifícios.
A Portaria n.º 303/2010 de 8 de Junho veio indicar os vários tipos de equipamentos, a saber:
1 ¿ Instalações solares térmicas para aquecimento de águas sanitárias e de climatização, utilizando como dispositivos de captação da energia colectores solares.
2 ¿ Bombas de calor destinadas ao aquecimento de águas de uso doméstico.
3 ¿ Painéis fotovoltaicos e respectivos sistemas de controlo e armazenamento de energia, destinados ao abastecimento de energia eléctrica a habitações.
4 ¿ Aerogeradores de potência nominal inferior a 5 kW e respectivos sistemas de controlo e armazenamento de energia, destinados ao abastecimento de energia eléctrica a habitações.
5 ¿ Equipamentos de queima de biomassa florestal, combustíveis derivados de resíduos ou de biogás, nomeadamente recuperadores de calor de lareiras, destinados quer ao aquecimento ambiente quer de águas sanitárias, e as caldeiras destinadas à alimentação de sistemas de aquecimento ambiente ou aquecimento de águas sanitárias e de climatização.
6 ¿ Equipamentos e obras de melhoria das condições de comportamento térmico de edifícios, dos quais resulte directamente o seu maior isolamento:
a) Aplicação de isolamentos térmicos na envolvente dos edifícios, seja pelo exterior ou pelo interior, incluindo coberturas (telhados ou lajes), paredes e pavimentos adjacentes ao solo ou a espaços não climatizados;
b) Substituição de vãos envidraçados simples por vidros duplos com caixilharia de corte térmico.
7 ¿ Equipamentos de carregamento de veículos eléctricos de instalação doméstica, em conformidade com as especificações técnicas a definir por portaria.
Nestes termos, as importâncias despendidas com salamandras e materiais de isolamento poderão ser deduzidas nos termos supra indicados, desde que enquadráveis na mencionada Portaria.
Note-se que para que o contribuinte possa ter direito às deduções à colecta referidas, deve possuir factura ou documento equivalente comprovativos da aquisição e instalação dos equipamentos, contendo o número de identificação fiscal do adquirente e a menção «uso pessoal».
Por último, sublinhamos que estas deduções só podem ser utilizadas uma vez em cada período de quatro anos.
Quais são os benefícios fiscais em matéria de instalação de salamandras e material de isolamento? Entram no campo de dedução fiscal das energias renováveis? E neste âmbito, das energias renováveis, o que é possível ainda deduzir no IRS?
São dedutíveis à colecta de IRS 30% das importâncias despendidas, com o limite de €803, relativas a encargos suportados pelos contribuintes com equipamentos de eficiência energética, incluindo os equipamentos e obras que contribuam para a melhoria das condições de comportamento térmico de edifícios.
A Portaria n.º 303/2010 de 8 de Junho veio indicar os vários tipos de equipamentos, a saber:
1 ¿ Instalações solares térmicas para aquecimento de águas sanitárias e de climatização, utilizando como dispositivos de captação da energia colectores solares.
2 ¿ Bombas de calor destinadas ao aquecimento de águas de uso doméstico.
3 ¿ Painéis fotovoltaicos e respectivos sistemas de controlo e armazenamento de energia, destinados ao abastecimento de energia eléctrica a habitações.
4 ¿ Aerogeradores de potência nominal inferior a 5 kW e respectivos sistemas de controlo e armazenamento de energia, destinados ao abastecimento de energia eléctrica a habitações.
5 ¿ Equipamentos de queima de biomassa florestal, combustíveis derivados de resíduos ou de biogás, nomeadamente recuperadores de calor de lareiras, destinados quer ao aquecimento ambiente quer de águas sanitárias, e as caldeiras destinadas à alimentação de sistemas de aquecimento ambiente ou aquecimento de águas sanitárias e de climatização.
6 ¿ Equipamentos e obras de melhoria das condições de comportamento térmico de edifícios, dos quais resulte directamente o seu maior isolamento:
a) Aplicação de isolamentos térmicos na envolvente dos edifícios, seja pelo exterior ou pelo interior, incluindo coberturas (telhados ou lajes), paredes e pavimentos adjacentes ao solo ou a espaços não climatizados;
b) Substituição de vãos envidraçados simples por vidros duplos com caixilharia de corte térmico.
7 ¿ Equipamentos de carregamento de veículos eléctricos de instalação doméstica, em conformidade com as especificações técnicas a definir por portaria.
Nestes termos, as importâncias despendidas com salamandras e materiais de isolamento poderão ser deduzidas nos termos supra indicados, desde que enquadráveis na mencionada Portaria.
Note-se que para que o contribuinte possa ter direito às deduções à colecta referidas, deve possuir factura ou documento equivalente comprovativos da aquisição e instalação dos equipamentos, contendo o número de identificação fiscal do adquirente e a menção «uso pessoal».
Por último, sublinhamos que estas deduções só podem ser utilizadas uma vez em cada período de quatro anos.
Instituto Masdar abastecida electricamente apartir de Fotovoltaicos
O prédio foi construído em um quarteirão sustentável em Abu Dhabi / Foto: Divulgação
Abu Dhabi (Emirados Árabes) é conhecida como a cidade das inovações mais grandiosas do mundo e o campus do Instituto Masdar de Ciência e Tecnologianão é uma exceção. O prédio feito pela Foster + Partners é totalmente alimentado por energia solar e produz 60% a mais do que consume.
O Instituto Masdar foi construído na cidade Masdar, um quarteirão urbano de Abu Dhabi, que almeja ser um lugar onde moradores e turistas possam desfrutar da melhor qualidade de vida com o menor impacto ambiental.
O prédio utiliza matéria-prima sustentável e é tradicionalmente árabe, com um design planejado para fornecer o máximo de sombra possível para a construção e para a rua de pedestres.
Os cinco mil metros quadrados de placas fotovoltaicas que ficam no telhado abastecem dez megawatts de energia, mais do que o suficiente para alimentar o instituto. A energia excedente é mandada de volta para a grade central de Abu Dhabi.
Assim, o instituto utiliza 54% a menos de água e 51% a menos de eletricidade em comparação com edifícios de tamanho e especificações semelhantes nos Emirados Árabes.
As ondas do design fazem sombra também para os pedestres / Foto: Divulgação
O projeto foi desenvolvido inicialmente em 2007 com o objetivo de ser um lugar com “zero carbono, zero lixo”, mas ocorreram mudanças que reduziram os planos. Atualmente, ele é o primeiro de quatro construções planejados para testar o funcionamento das energias sustentáveis e a experiência já inspirou outras doze pesquisas de projetos com potencial de aplicação no mundo inteiro.
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Rumo a Um Futuro Sustentável
Realizou-se no passado dia 26 de Novembro de 2010 o Seminário “Rumo a um Futuro Sustentável”, cuja organização ficou a cargo do Grupo de Formandos do Curso técnico instalador de sistemas solares fotovoltaico I e II do ISQ, delegação norte. O evento, que contou com o apoio coordenativo das mediadoras do curso, Dra. Ana Ribeiro, Dra. Daniela Ferreira e Dra. Teresa Barros, teve lugar no Santuário do Sagrado Coração de Maria, na freguesia de Carvalhos, Vila Nova de Gaia.
As actuais e diversas ofertas disponíveis no mercado foram apresentadas pelo orador convidado Prof. Eng. Manuel Azevedo pela Goosun – Indústria Solar de Silício, Lda., empresa portuguesa produtora de módulos solares fotovoltaicos. Após uma apresentação dos módulos produzidos e desenvolvidos pela sua empresa, descreveu a sua visão sobre o futuro da área fotovoltaica, alertando primeiro para a pequena dimensão do cluster industrial existente em Portugal e em segundo, para necessidade do público em geral ter uma maior noção sobre o custo da energia eléctrica e os seus índices de GEE (Gases de efeito estufa), associados a cada KWh de energia produzida. Afirmou ser a favor da criação de uma taxa sobre energia de origem fóssil, como o gás, carvão ou petróleo e apelou à aposta na criação de uma rede qualificada de técnicos instaladores de sistemas solares fotovoltaicos.
Finda a intervenção do Prof. Eng. Manuel Azevedo, o Dr. Francisco Mota Torres representando o ISQ Energia apresentou as medidas Europeias para uma melhor utilização de energia, através da alteração de padrões de consumo, investindo numa melhor eficiência energética. Alertou ainda para o problema estratégico que Portugal enfrenta por depender em 80% de energia proveniente de outros países e abordando ainda o potencial da energia solar, pois se a mesma fosse utilizada, poderia suprimir as necessidades energéticas globais. Terminou a sua intervenção falando acerca do Carbono Neutro, as novas tecnologias que estão a ser implementadas no mercado com ausência de emissões de dióxido de carbono.
A ANJE – Associação Nacional Jovens Empresários, representada pelo Dr. José Fontes, abriu a segunda parte do seminário. Após apresentação da associação, ficamos a conhecer qual o papel que a ANJE exerce na prestação de apoio no desenvolvimento de projectos empreendedores, e no processo de iniciação da empresa. Uma vez que o projecto seja considerado elegível, poderá ter acesso a um centro de incubação de empresas, o que traz vantagens na fase inicial da empresa. Alertou ainda para a necessidade de mudança de mentalidade dos empresários e futuros empresários, usando a frase “empreendedorismo é uma questão de mentalidade”.
O próximo convidado deste seminário foi o IAPMEI, representado pela Dra. Ana Rosas que, de uma forma esclarecedora nos mostrou o que é o IAPMEI, o que representa e apoia. A Dra. Ana Rosas que, recorrendo a exemplos práticos e dados estatísticos, nos mostrou qual o verdadeiro papel das pequenas e médias empresas na sociedade portuguesa.
Após um curto coffee break, recebemos o Dr. João Pedro Fernandes, em representação do IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional, que nos falou sobre as diversas formas de criação de emprego direccionado para pessoas desempregadas que beneficiem de subsídio de desemprego e das linhas de apoio existentes para desempregados sem apoios sociais e respectivos montantes máximos. Esclareceu-nos também acerca das normas que o projecto de negócio deve cumprir para ser considerado elegível para apoio.
Finalmente, a última oradora da tarde foi a Dra. Joana Afonso, da ANDC – Associação Nacional de Direito ao Crédito, que à semelhança dos anteriores convidados, nos apresentou a instituição que representa. A Dra. Joana Afonso falou sobre as oportunidades disponíveis no mercado de acesso ao crédito a projectos de criação de emprego e que demonstrem ser um verdadeiro potencial de negócio. A ANDC, em parceria com o IEFP, presta apoio na elaboração do plano de negócios e durante a fase inicial da empresa, segundo a Dra. Joana Afonso que concluiu assim o seminário “Rumo a um Futuro Sustentável”.
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Novidades
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Seminário " Rumo a um Futuro Sustentável"
“RUMO A UM FUTURO SUSTENTÁVEL”
Seminário organizado pelos Cursos EFA de Técnicos Instaladores de Sistemas Solares Fotovoltaicos 1 e 2 do ISQ – Delegação Norte
No dia 26 de Novembro, realizar-se-á um seminário no auditório Claret, no “Santuário do Sagrado Coração de Maria”, situado nos Carvalhos, em Vila Nova de Gaia, o qual será constituído por dois painéis:
- 1º Painel (das 10h às 12:30h): Energia Solar
- Prof. Eng.º Manuel Azevedo
- Komax Solar
- Vulcano ( aguarda confirmação)
- Efacec (aguarda confirmação)
2º Painel (das 14h às 16:30h): Empreendedorísmo
- IEFP (instituto de emprego e formação profissional);
mais informações : tissfoto@gmail.com
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Preco dos Paineis Solares Fotovoltaicos caira 60% ate 2020
Este facto é apresentado num estudo recente European Photovoltaic Industry Association (EPIA) e do Greenpeace, no qual concluem que estes equipamentos terão uma queda de 60% no custo da energia solar fotovoltaica.
Segundo as pesquisas, nos últimos dois anos o preço desta solução energética caiu 40%. Além do custo, a alternativa ganha pontos no requesito eficiência dos módulos, que tem uma variação média entre 15% e 19%.
Num cenário de 10 anos, o estudo aponta um aumento de eficiência da ordem de 30%, o que ajudará a reduzir o preço da energia solar fotovoltaica.
De acordo com a projecção feita pelo estudo, a base instalada de energia solar fotovoltaica fechará o ano com 30 GW.
Na Europa, este tipo de aproveitamento energético, em 2009, ficou em terceiro lugar, atrás da energia eólica e da geração térmica a gás. O estudo informa que a tecnologia fotovoltaica já é utilizada por mais de 50 governos nacionais ou regionais em todo o mundo.
Revela ainda que mais de mil empresas estão produzindo silício cristalino e 160 trabalhando com tecnologias de película fina.
Portal - Energia
Segundo as pesquisas, nos últimos dois anos o preço desta solução energética caiu 40%. Além do custo, a alternativa ganha pontos no requesito eficiência dos módulos, que tem uma variação média entre 15% e 19%.
Num cenário de 10 anos, o estudo aponta um aumento de eficiência da ordem de 30%, o que ajudará a reduzir o preço da energia solar fotovoltaica.
De acordo com a projecção feita pelo estudo, a base instalada de energia solar fotovoltaica fechará o ano com 30 GW.
Na Europa, este tipo de aproveitamento energético, em 2009, ficou em terceiro lugar, atrás da energia eólica e da geração térmica a gás. O estudo informa que a tecnologia fotovoltaica já é utilizada por mais de 50 governos nacionais ou regionais em todo o mundo.
Revela ainda que mais de mil empresas estão produzindo silício cristalino e 160 trabalhando com tecnologias de película fina.
Portal - Energia
GreenGest com soluções para quem se preocupa com a poupança de energia
Abriu em Almeirim, na rua Marquesa de Alorna uma empresa destinada aos consumidores com preocupações ambientais. A GreenGest funciona desde 30 de Outubro.
“Decidi apostar em energias renováveis por ser uma área que me fascina por contribuir para o bem estar ambiental e económico”, explica Hugo Lourenço.
A GreenGest é uma empresa vocacionada para o fornecimento de soluções completas de aproveitamento e utilização de energias renováveis, bem como para a implementação de sistemas de eficiência energética, visando o “Fornecimento de Soluções Globais de Energia A oferta da GreenGest diferencia-se pela elevada qualidade dos produtos e serviços oferecidos.
As soluções que apresenta são a vários níveis. Energia solar térmica – produção de água quente e climatização; energia solar fotovoltaica – unidades de microgeração; sistema de iluminação com tecnologia Led pública, industrial e doméstica.
A GreenGest também presta serviços ao nível de certificação energética e da qualidade interior dos edifícios; projecto de sistemas de energia solar térmica; registo de unidades de microgeração no portal renováveis na hora e projecto de instalações fotovoltaicas.
O MIRANTE.
“Decidi apostar em energias renováveis por ser uma área que me fascina por contribuir para o bem estar ambiental e económico”, explica Hugo Lourenço.
A GreenGest é uma empresa vocacionada para o fornecimento de soluções completas de aproveitamento e utilização de energias renováveis, bem como para a implementação de sistemas de eficiência energética, visando o “Fornecimento de Soluções Globais de Energia A oferta da GreenGest diferencia-se pela elevada qualidade dos produtos e serviços oferecidos.
As soluções que apresenta são a vários níveis. Energia solar térmica – produção de água quente e climatização; energia solar fotovoltaica – unidades de microgeração; sistema de iluminação com tecnologia Led pública, industrial e doméstica.
A GreenGest também presta serviços ao nível de certificação energética e da qualidade interior dos edifícios; projecto de sistemas de energia solar térmica; registo de unidades de microgeração no portal renováveis na hora e projecto de instalações fotovoltaicas.
O MIRANTE.
Um catalisador de uma intervenção de fundo na área das Energias Renováveis
As Energias Renováveis têm conhecido uma expansão forte nos últimos anos. As políticas energéticas dos últimos Governos têm sido importantíssimas para o enorme desenvolvimento que a Energia Eólica conheceu e conhece no nosso país. A Eficiência Energética é outra área onde existe um empenho claro da política actual.
No passado já longínquo, tivemos um forte impulso da Energia Hídrica que, recentemente, levou um novo empurrão há muito esperado, com um plano muito importante de expansão da actual potência instalada até 2020. Mas há dois importantíssimos recursos, a Energia Solar e a Biomassa que só agora começam a ver a luz verde de políticas dedicadas e de fôlego forte. O Governo fala em que os próximos anos são mesmo para desenvolver o recurso renovável mais abundante de todos: a Energia Solar. Évora está numa das regiões do país com mais alto recurso solar e numa região com claro potencial para o estudo e desenvolvimento do recurso biomassa.
A Universidade de Évora há muito que tem grupos dedicados ao estudo destes recursos renováveis e de algumas das tecnologias de transformação. Os temas do Ambiente, das Alterações Climáticas e da Eficiência Energética são outros tantos temas que têm sido investigados e ensinados na Universidade.
Entretanto Évora tornou-se no palco da maior e pioneira experiência em Portugal, envolvendo "Smart Grids" para a Eficiência Energética, o projecto INOVCITY (com a EDP), através do qual 35 000 utentes terão acesso à primeira instância do que serão os sistemas do futuro na gestão da energia eléctrica nas nossas casas.
Por outro lado, o distrito de Évora com o seu recurso solar abundante, foi uma das razões que levou a DGGE (Direcção Geral de Geologia e Energia) a conceder PIPs de demonstração de novas tecnologias de produção de electricidade por via solar a cinco consórcios de empresas que escolheram o concelho para instalar os seus projectos: 2 de HCPV (alta concentração fotovoltaica) de 1MW cada, envolvendo as empresas Luz On e Glintt) e 3 de CSP (produção de electricidade por via solar térmica), envolvendo as empresas Martifer, Energena SLU, Bragalux e Ramada Holding (com potências de 1.5MW e 4MW).
Aprovações de mais 4 PIPs de demonstração (1 HCPV e 3 CSP) foram feitas para concelhos vizinhos (Reguengos, Moura), todos com consórcios e tecnologias diferentes entre si. Isto é, a região vai ser numa montra sem par das tecnologias mais avançadas no mundo e nesta área, com investimento nacional e internacional. Acresce ainda que há empresas da área da Energia Solar e de outras áreas da Energia, já instaladas em Évora.
Quanto à Universidade de Évora, ela oferece hoje a primeira Licenciatura em Energias Renováveis do país, à qual se propõe acrescentar Mestrado e Doutoramento em Energias Renováveis.
Para este efeito e para além das áreas que desenvolve há anos, na Engenharia Mecatrónica e Energia, do Território e Ambiente, da Terra e do Espaço e outras, e em Ciências Fundamentais como a Física, a Química, a Biologia e a Bioquímica, era necessário que existisse uma oferta mais específica de alto nível no tema verdadeiramente horizontal a todas estas áreas, e que é o das Energias Renováveis.
Faltava a possibilidade de materializar essa oferta o que aconteceu com a criação de uma Cátedra dedicada à investigação em Energias Renováveis e financiada, a cinco anos, pelo BES.
No concurso internacional aberto para o preenchimento desta Cátedra e que ganhou, o signatário propôs-se precisamente utilizar a Cátedra como catalisador num processo em que Empresas e Universidade possam tirar partido deste conjunto único de circunstâncias e convergência potencial de interesses.
Propôs trazer consigo projectos específicos de colaboração com empresas no desenvolvimento de novas tecnologias e vai procurar interessar outras, as referidas e não só, oferecendo os conhecimentos e experiência que reunirá em torno da Cátedra e que tratará de disponibilizar de forma atempada e útil, ao mesmo tempo proporcionando aos alunos as oportunidades de formação de alto nível que procuram.
Tem também a intenção de ajudar a concretizar iniciativas de internacionalização da formação de alto nível (criação de um Mestrado Internacional) e que passam pela colaboração com instituições congéneres do outro lado da fronteira e parcerias com outras de grande prestígio nesta área, em Espanha, França, Alemanha, etc.
Um catalisador neste contexto é um congregador de esforços. A Cátedra BES pretende sê-lo no mais profundo sentido do termo e, para isso, conta com a colaboração de todos, os directamente envolvidos/interessados e os demais, a comunidade em geral, que além de tudo mais, poderá regozijar-se de ver florescer no seu seio algo de muito positivo e produtivo, para a região e para o país.
Manuel Collares Pereira
Cátedra BES Energias Renováveis
No passado já longínquo, tivemos um forte impulso da Energia Hídrica que, recentemente, levou um novo empurrão há muito esperado, com um plano muito importante de expansão da actual potência instalada até 2020. Mas há dois importantíssimos recursos, a Energia Solar e a Biomassa que só agora começam a ver a luz verde de políticas dedicadas e de fôlego forte. O Governo fala em que os próximos anos são mesmo para desenvolver o recurso renovável mais abundante de todos: a Energia Solar. Évora está numa das regiões do país com mais alto recurso solar e numa região com claro potencial para o estudo e desenvolvimento do recurso biomassa.
A Universidade de Évora há muito que tem grupos dedicados ao estudo destes recursos renováveis e de algumas das tecnologias de transformação. Os temas do Ambiente, das Alterações Climáticas e da Eficiência Energética são outros tantos temas que têm sido investigados e ensinados na Universidade.
Entretanto Évora tornou-se no palco da maior e pioneira experiência em Portugal, envolvendo "Smart Grids" para a Eficiência Energética, o projecto INOVCITY (com a EDP), através do qual 35 000 utentes terão acesso à primeira instância do que serão os sistemas do futuro na gestão da energia eléctrica nas nossas casas.
Por outro lado, o distrito de Évora com o seu recurso solar abundante, foi uma das razões que levou a DGGE (Direcção Geral de Geologia e Energia) a conceder PIPs de demonstração de novas tecnologias de produção de electricidade por via solar a cinco consórcios de empresas que escolheram o concelho para instalar os seus projectos: 2 de HCPV (alta concentração fotovoltaica) de 1MW cada, envolvendo as empresas Luz On e Glintt) e 3 de CSP (produção de electricidade por via solar térmica), envolvendo as empresas Martifer, Energena SLU, Bragalux e Ramada Holding (com potências de 1.5MW e 4MW).
Aprovações de mais 4 PIPs de demonstração (1 HCPV e 3 CSP) foram feitas para concelhos vizinhos (Reguengos, Moura), todos com consórcios e tecnologias diferentes entre si. Isto é, a região vai ser numa montra sem par das tecnologias mais avançadas no mundo e nesta área, com investimento nacional e internacional. Acresce ainda que há empresas da área da Energia Solar e de outras áreas da Energia, já instaladas em Évora.
Quanto à Universidade de Évora, ela oferece hoje a primeira Licenciatura em Energias Renováveis do país, à qual se propõe acrescentar Mestrado e Doutoramento em Energias Renováveis.
Para este efeito e para além das áreas que desenvolve há anos, na Engenharia Mecatrónica e Energia, do Território e Ambiente, da Terra e do Espaço e outras, e em Ciências Fundamentais como a Física, a Química, a Biologia e a Bioquímica, era necessário que existisse uma oferta mais específica de alto nível no tema verdadeiramente horizontal a todas estas áreas, e que é o das Energias Renováveis.
Faltava a possibilidade de materializar essa oferta o que aconteceu com a criação de uma Cátedra dedicada à investigação em Energias Renováveis e financiada, a cinco anos, pelo BES.
No concurso internacional aberto para o preenchimento desta Cátedra e que ganhou, o signatário propôs-se precisamente utilizar a Cátedra como catalisador num processo em que Empresas e Universidade possam tirar partido deste conjunto único de circunstâncias e convergência potencial de interesses.
Propôs trazer consigo projectos específicos de colaboração com empresas no desenvolvimento de novas tecnologias e vai procurar interessar outras, as referidas e não só, oferecendo os conhecimentos e experiência que reunirá em torno da Cátedra e que tratará de disponibilizar de forma atempada e útil, ao mesmo tempo proporcionando aos alunos as oportunidades de formação de alto nível que procuram.
Tem também a intenção de ajudar a concretizar iniciativas de internacionalização da formação de alto nível (criação de um Mestrado Internacional) e que passam pela colaboração com instituições congéneres do outro lado da fronteira e parcerias com outras de grande prestígio nesta área, em Espanha, França, Alemanha, etc.
Um catalisador neste contexto é um congregador de esforços. A Cátedra BES pretende sê-lo no mais profundo sentido do termo e, para isso, conta com a colaboração de todos, os directamente envolvidos/interessados e os demais, a comunidade em geral, que além de tudo mais, poderá regozijar-se de ver florescer no seu seio algo de muito positivo e produtivo, para a região e para o país.
Manuel Collares Pereira
Cátedra BES Energias Renováveis
Parlamento Europeu aprova 146 milhões de euros para eficiência energética e renováveis
O Parlamento Europeu aprovou hoje a atribuição de 146 milhões de euros a projectos de eficiência energética e energia renováveis, como a promoção de transportes públicos e iluminação da via pública.
O novo instrumento financeiro abrange a promoção de energias renováveis como a eólica
O novo instrumento financeiro visa facilitar o financiamento deste tipo de investimentos, sobretudo pelas autoridades públicas locais e regionais, explica o Parlamento, em comunicado. "A concessão de mais incentivos financeiros é um elemento fundamental para eliminar os obstáculos constituídos pelo nível elevado dos custos iniciais e para estimular os progressos em matéria de energia sustentável", de acordo com o texto da proposta aprovada hoje pelo Parlamento.
A proposta hoje aprovada pelos eurodeputados - com 582 votos a favor, 27 contra e sete abstenções - altera o regulamento de 2009 que estabelece o Programa Energético Europeu para o Relançamento (PEER) da economia, que previa a concessão de 3,98 mil milhões de euros para 2009 e 2010. O dinheiro não utilizado será então canalizado para um novo instrumento financeiro que será utilizado para projectos de energia sustentável, em especial nas zonas urbanas. Serão abrangidos, por exemplo, projectos relativos a soluções de energia renovável e/ou de eficiência energética em edifícios, microgeração, tecnologias e transportes urbanos “limpos”.
Este fundo estará disponível a partir de 1 de Janeiro de 2011 e deverão ser atribuídos até 31 de Março de 2014.
As energias renováveis representaram 62 por cento (17 Gigawatts) da nova capacidade de produção de electricidade instalada na União Europeia no ano passado. Pelo segundo ano consecutivo, a energia eólica constitui a maior parte da nova capacidade instalada, representando 10,2 GW em 27,5 GW (38 por cento do total). Em valores absolutos, as energias renováveis representaram 19,9% do consumo europeu de electricidade.
Publico
O novo instrumento financeiro abrange a promoção de energias renováveis como a eólica
O novo instrumento financeiro visa facilitar o financiamento deste tipo de investimentos, sobretudo pelas autoridades públicas locais e regionais, explica o Parlamento, em comunicado. "A concessão de mais incentivos financeiros é um elemento fundamental para eliminar os obstáculos constituídos pelo nível elevado dos custos iniciais e para estimular os progressos em matéria de energia sustentável", de acordo com o texto da proposta aprovada hoje pelo Parlamento.
A proposta hoje aprovada pelos eurodeputados - com 582 votos a favor, 27 contra e sete abstenções - altera o regulamento de 2009 que estabelece o Programa Energético Europeu para o Relançamento (PEER) da economia, que previa a concessão de 3,98 mil milhões de euros para 2009 e 2010. O dinheiro não utilizado será então canalizado para um novo instrumento financeiro que será utilizado para projectos de energia sustentável, em especial nas zonas urbanas. Serão abrangidos, por exemplo, projectos relativos a soluções de energia renovável e/ou de eficiência energética em edifícios, microgeração, tecnologias e transportes urbanos “limpos”.
Este fundo estará disponível a partir de 1 de Janeiro de 2011 e deverão ser atribuídos até 31 de Março de 2014.
As energias renováveis representaram 62 por cento (17 Gigawatts) da nova capacidade de produção de electricidade instalada na União Europeia no ano passado. Pelo segundo ano consecutivo, a energia eólica constitui a maior parte da nova capacidade instalada, representando 10,2 GW em 27,5 GW (38 por cento do total). Em valores absolutos, as energias renováveis representaram 19,9% do consumo europeu de electricidade.
Publico
Governo vai elaborar novos planos para as alterações climáticas
O Conselho de Ministros aprovou hoje uma resolução para o desenvolvimento de instrumentos para controlar até 2020 a emissão de gases com efeito de estufa (GEE).
A resolução determina a elaboração do Roteiro Nacional de Baixo Carbono 2020 (RNBC 2020), os respectivos planos sectoriais de baixo carbono para cada ministério e o Programa Nacional para as Alterações Climáticas para o período 2013-2020 (PNAC 2020).
O RNBC 2020 deverá orientar a definição das políticas a prosseguir e as metas nacionais a alcançar para controlar as emissões de gases com efeito de estufa, de forma a colocar a economia nacional no sentido da sustentabilidade, da eficiência e da competitividade.
O PNAC 2020 identifica as políticas, as medidas e os instrumentos a adoptar, as responsabilidades sectoriais, o financiamento e o mecanismo de monitorização e controlo, com vista a dar resposta à limitação de emissões para os sectores não abrangidos pelo Comércio Europeu de Licenças de Emissão.
O comunicado do Conselho de Ministros sublinha a necessidade destes instrumentos para garantir o cumprimento das obrigações de Portugal no âmbito da União Europeia, do Protocolo de Quioto e da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.
Lusa
A resolução determina a elaboração do Roteiro Nacional de Baixo Carbono 2020 (RNBC 2020), os respectivos planos sectoriais de baixo carbono para cada ministério e o Programa Nacional para as Alterações Climáticas para o período 2013-2020 (PNAC 2020).
O RNBC 2020 deverá orientar a definição das políticas a prosseguir e as metas nacionais a alcançar para controlar as emissões de gases com efeito de estufa, de forma a colocar a economia nacional no sentido da sustentabilidade, da eficiência e da competitividade.
O PNAC 2020 identifica as políticas, as medidas e os instrumentos a adoptar, as responsabilidades sectoriais, o financiamento e o mecanismo de monitorização e controlo, com vista a dar resposta à limitação de emissões para os sectores não abrangidos pelo Comércio Europeu de Licenças de Emissão.
O comunicado do Conselho de Ministros sublinha a necessidade destes instrumentos para garantir o cumprimento das obrigações de Portugal no âmbito da União Europeia, do Protocolo de Quioto e da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.
Lusa
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