quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Obras emblemáticas...



A forma mais emblemática de gerar electricidade a partir da luz do sol, a célula fotovoltaica, é o tipo de energia alternativa que se vem disseminando mais rápido, aumentando cerca de 50% ao ano.




O preço deste tipo de electricidade está a diminuir. Segundo a Cambridge Energy Research Associates, uma consultoria norte-americana, o quilowatt da electricidade fotovoltaica custava 0.377 euros em 1995, 0.15 euros em 2005, e continua a descer. Mas esta não é a única maneira de aproveitar a luz do sol para gerar energia.



É possível por exemplo valer-se dos raios solares para ferver água e, com os vapores resultantes, pôr turbinas para funcionar. A dúvida sobre a utilização da energia solar no futuro é se ela será utilizada assim, localmente, ou se precisará ser gerada e transportada por longas distâncias até o consumidor, como é feito nas últimas décadas.



Museu da Energia Solar…






O que ele tem de mais? é totalmente revestido por celulas foto-elétricas. Ou seja, ele é auto-suficiente na geração de energia elétrica, pois tem mais de 5.000 painéis solares e, por isso, produz cerca de 630 Kw.

O irônico dessa construção toda é que todo o prédio tem 315 metros, mas apenas um pequeno espaço é destinado ao museu. O resto é oco.





A energia solar, captada por painéis de silício, é apontada como uma das melhores alternativas para diminuir a dependência mundial dos combustíveis fósseis na produção de electricidade. O Seu uso doméstico disseminou-se, mas sinas de painéis solares com potência suficiente para iluminar milhares de casas ainda são caras e têm baixa capacidade de armazenamento. Além disso, elas têm uma grande limitação: não funcionam à noite. Uma nova geração de sinas solares, chamadas de térmicas, vem-se afirmando como uma opção para produzir electricidade com a ajuda do sol. Ao contrário das convencionais, que usam a luz para activar painéis fotovoltaicos, as sinas térmicas utilizam o calor dos raios solares, reflectidos por espelhos e captados por uma torre receptora. Esse calor é usado para aquecer um fluido, geralmente sal liquefeito, que permanece estucado em reservatórios em alta temperatura – como café quente numa garrafa térmica. Quando há demanda por electricidade, o fluido é conduzido até um gerador e o vapor que ele desprende move uma turbina, produzindo electricidade. O fluido é reaproveitado e, ao longo do dia, o conjunto de espelhos movimenta-se para manter o melhor ângulo de captação da luz e do calor do sol. Esse sistema, com tecnologia bem mais simples que a empregada nas sinas fotovoltaicas, é semelhante ao usado nas termoeléctricas, com a enorme vantagem de não produzir poluição atmosférica. Há actualmente no mundo cerca de cinquenta sinas solares térmicas em diferentes estágios de panejamento ou construção. A PS10, próxima a Sevilha, na Espanha, está em operação há um ano. Por enquanto, ela consegue armazenar o calor produzido durante meia hora. Quando novas tecnologias já em desenvolvimento forem utilizadas, prevê-se que sinas como a PS10 serão capazes de estucar calor por até vinte horas.



Vista externa da Casa Eficiente, observando-se o painel fotovoltaico (cobertura central) e colectores solares orientados a Norte




Actualmente a Casa Eficiente é também a sede do LMBEE (Laboratório de Monitoramento Bioclimático e Eficiência Energética), responsável pelo desenvolvimento de pesquisas científicas destinadas a avaliar o desempenho termo-energético da Casa Eficiente, bem como a eficácia das estratégias de uso racional da água incorporadas ao projecto.

1 comentário:

  1. Saudações.
    Aproveitando esta publicação e
    em nome de "Fotovoltaicos 001"
    Agradeço o conctacto.
    Muito completo e muito útil.

    Luís Contumélias
    Formando da equipa de Técnicos Instaladores
    de Sistemas Solares Fotovoltaicos(001).

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