sábado, 30 de outubro de 2010

Buderus apresenta novidades centradas nas energias renováveis

A Buderus, marca pertencente ao Grupo Bosch, reuniu 150 parceiros de negócio no Museu Fundação Oriente para apresentar as últimas novidades da sua gama de produtos, com enfoque em soluções de energias renováveis. As diversas inovações tecnológicas da Buderus para o sector, ao lomgo dos anos, têm garantido uma redução considerável nos gastos energéticos, contribuindo desta forma para a qualidade do meio ambiente. Sob o mote “Tradição e Inovação Sustentável”, a marca apresentou novidades em energia solar fotovoltaica, com a apresentação de módulos fotovoltaicos de ligação à rede; em energia solar térmica com os novos tubos de vácuo Vaciosol CP6 e a gama Logasol, e ainda em energia geotérmica com as novas bombas de calor Logafix WRHP.








António Manso, Responsável de Vendas da Buderus em Portugal, destacou os diferentes serviços disponibilizados aos parceiros de negócio da marca, nomeadamente o plano de formação anual integrado na Academia Buderus – um novo conceito de formação certificada, o apoio técnico ao profissional, e ainda a existência de um Gabinete de Estudos e Dimensionamentos (GED). O evento contou ainda com a participação de João Fernandes, Director Comercial para Portugal da BOSCH Termotecnologia, que falou dos diversos dados do Grupo Bosch em Portugal e no Mundo. Eva Hernández, responsável de Marketing da Buderus em Portugal e Espanha, apresentou algumas das acções de comunicação realizadas ao longo de 2009, bem como as diferentes ferramentas comerciais actualmente disponíveis pela marca, destacando o acesso da página da Buderus e onde pode encontrar um conjunto diversificado de documentação e informação actualizada e disponível em permanência. Este encontro decorreu no Museu Fundação Oriente, espaço privilegiado do encontro de culturas e tradições, seleccionado para este evento por se compatibilizar com os valores da marca Buderus, que possui na tradição um dos seus pilares.



www.buderus.pt

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Câmara de Moura cria laboratório para desenvolver novas tecnologias de energia solar

24 de Fevereiro de 2010 às 19:15:07 por Ricardo Batista


Um laboratório de investigação para estudar, desenvolver, verificar e certificar novos produtos e tecnologias para aproveitar energia solar foi agora inaugurado em Moura, concelho onde funciona a maior central solar do mundo.

O laboratório na área da energia fotovoltaica, criado pela empresa municipal Lógica, está instalado no Parque Tecnológico de Moura, dedicado à investigação e criação de empresas do sector das energias renováveis.

Equipado com tecnologia de ponta, cuja compra custou 1,5 milhões de euros, o laboratório vai dedicar-se ao estudo, desenvolvimento, verificação e certificação de novos produtos e tecnologias para aproveitar energia solar, explicou à agência Lusa o administrador-delegado da Lógica, Vítor Silva.

O laboratório vai “apoiar a indústria ibérica do sector da energia fotovoltaica, através do desenvolvimento, apoio à construção, verificação e controlo de qualidade de novos equipamentos e produtos”.

“O laboratório está apto para fazer, através de testes de ensaio, a verificação do cumprimento das normas internacionais aplicáveis à qualidade dos produtos de energia fotovoltaica, nomeadamente painéis solares”.

A Lógica, através do laboratório, quer também “entrar no mercado global da certificação de produtos e materiais da indústria fotovoltaica”, mas, para tal, precisa de acreditar o laboratório junto do Instituto Português da Acreditação.

Um processo que já está “em curso” e deverá ficar concluído “em Setembro deste ano”, estimou, explicando que se o laboratório for acreditado como entidade certificadora irá entrar numa “área estratégica com futuro e um mercado significativo em termos globais”.

A Lógica foi criada para gerir parte do fundo social atribuído à Câmara de Moura com a instalação da maior central solar do mundo no concelho, perto da aldeia de Amareleja.

Parte do fundo, 500 mil euros, destina-se à construção de uma piscina na Amareleja, sendo os restantes três milhões para projectos de energias renováveis.

Ou seja, 900 mil euros para co-financiar candidaturas à microgeração solar térmica e fotovoltaica no concelho e 2,1 milhões de euros para a Lógica construir e gerir o Parque Tecnológico de Moura.

A funcionar desde o final de 2008, a Central Solar Fotovoltaica de Amareleja, com uma capacidade total instalada de 46,41 megawatts, vai produzir anualmente 93 gigawatts/hora de energia durante 25 anos.

A Câmara de Moura, em parceria com a associação Rota do Guadiana, inaugurou também o Centro de Acolhimento a Microempresas de Moura, situado no Parque Tecnológico de Moura.

O centro, num investimento de 530 mil euros, financiado pelo programa comunitário Interreg (70 por cento) e pela Câmara de Moura (30 por cento), inclui seis espaços para oficinas, quatro gabinetes para serviços, uma sala de formação e um bar de apoio.

Através do centro, pretende-se “estimular a economia local”, disponibilizando um espaço para as micro-empresas recém-criadas se instalarem e onde irão dispor de apoios jurídico, administrativo e de promoção de formação e de divulgação, explica a autarquia.

domingo, 24 de outubro de 2010

Fotovoltaicos Orgânicos de baixo custo

O projecto FotOrg (Fotovoltaicos Orgânicos de baixo custo) foi outro dos projectos vencedores do Concurso Nacional de Inovação BES, este distinguido na categoria «Clean Tech». Foi desenvolvido através de uma parceria que envolve investigadores do Departamento de Física da Universidade de Aveiro (Pólo do i3N – Instituto de Nanoestruturas, Nanomodulação e Nanofabricação), o CeNTI e a empresa Nanolayer Technologies,




Visa o fabrico de células solares de materiais orgânicos (fotovoltaicos de 3.ª geração) a baixo custo, prevendo-se que estas células extremamente finas (espessura inferior a 1 mm) e altamente flexíveis em suportes de plástico possam apresentar um custo estimado em 1/6 dos actuais painéis de silício por Watt de energia produzido apesar de terem apenas cerca de 1/4 de eficiência útil.



INFO UA Os fotovoltaicos de 3.ª geração têm a enorme vantagem de poderem ser fabricados de forma completamente flexível, mantendo a sua eficiência inalterada sob grandes torsões mecânicas, resultados que são absolutamente inigualáveis por qualquer outro tipo de fotovoltaico actualmente conhecido.



Estes materiais têm vindo, por isso, a adquirir bastante relevância e a suscitar muito interesse tanto por parte da investigação como da indústria, principalmente porque possibilitam a produção de células solares com grandes dimensões a baixo custo, conseguida através de processos de fabrico como o inkjet printing, o roll-to-roll ou doctor blading, em que são usadas baixas temperaturas. Acrescem a estas características o seu custo reduzido, a flexibilidade, a semi-transparência, a pouca espessura e leveza, a resistência e a produção de energia limpa para aplicações interiores e exteriores.



Devido a estas características, as células solares orgânicas podem aplicar-se nas mais diversas áreas, nomeadamente na área da arquitectura (edifícios e geometrias 3D on e off grid) e no campo dos gadgets / wearables (vestuário, equipamentos electrónicos, moda artística e decorativa, etc.).



De acordo com Luiz Pereira, investigador do Departamento de Física da UA, «estas células solares são ideais para aplicações low cost / large area, representando, por isso, uma mais-valia tecnológica de enorme importância para o tecido empresarial nacional. Existem gadgets onde só (repito só!) este tipo de fotovoltaicos podem dar resposta em termos de geração de energia para múltiplas aplicações, entre as quais o vestuário, adereços (mochilas, chapéus, …) e dispositivos electrónicos (leitores mp3, telemóveis, …)».

sábado, 23 de outubro de 2010

Soares da Costa aposta na energia de edifícios

A Soares da Costa celebrou dois contratos com vista à aquisição de uma participação maioritária na empresa 'Energia Própria'.
Em comunicado enviado ao mercado, a construtora deu conta da celebração de dois contratos com accionistas da empresa 'Energia Própria' para a aquisição de uma participação de 57,26% no capital social da empresa.
A 'Energia Própria' opera no mercado da eficiência energética, da construção e manutenção de instalações e microgerações através de energias renováveis, e está presente em Portugal, Espanha, Reino Unido e Moçambique.
Esta transacção implica um investimento de cerca de 6,5 milhões de euros, podendo sofrer ajustamentos futuros, diz a Soares da Costa em comunicado.

Aposta nas novas energias reduz défice comercial e endividamento

A aposta nas energias renováveis é uma «absoluta prioridade» para reduzir o défice comercial e o endividamento externo, afirmou o Primeiro-Ministro na abertura da conferência «Novas energias, melhor economia», em Lisboa, acrescentando que o défice comercial e o endividamento externo são criados, em mais metade, pelas importações de petróleo. «Este ano, só o facto de termos mais de 50% da nossa electricidade em bases renováveis contribuiu para reduzir em 700 milhões de euros o nosso endividamento externo e para melhorar o nosso défice comercial».
A aposta nas energias renováveis e na eficiência energética é uma absoluta prioridade numa estratégia de desenvolvimento que conduza à redução da dependência do petróleo e à redução do endividamento externo do País. E «devemos usar a nossa dependência como uma oportunidade», afirmou ainda o PM, para continuar a desenvolver o cluster de empresas ligadas a esta área, que já emprega 35 mil trabalhadores.

Associações dizem que estão três mil empregos em risco nas energias renováveis

Três associações representantes da área das energias renováveis denunciaram "a grave situação" do sector solar fotovoltaico, alertando que está em risco a manutenção de cerca de três mil postos de trabalho.
Em comunicado conjunto, a Associação Portuguesa da Indústria Solar (APISOLAR), a Associação Portuguesa de Empresas do Sector Fotovolaico (APESF) e a  Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) criticam os "atrasos sucessivos" da publicação da lei que regula a actividade de microgeração por via renovável, "em particular baseada em energia solar".
Em declarações à Lusa, o presidente da APREN, António Sá da Costa, afirmou que "há postos de trabalho que se podem extinguir porque o mercado para". E frisou: "Não há mercado, não há solicitação, portanto é um entrave."
O responsável disse também que o comunicado pretende enviar "um alerta ao Governo" para mostrar que "o sector está atento" ao não cumprimento das medidas anunciadas pelo próprio Executivo.
"Foi o Governo que disse 'suspendo agora mas em Julho está nova legislação cá fora'. Suspenderam em Fevereiro e em Julho não estava, não estava em Agosto, não estava em Setembro e, pelo andar da carruagem, vamos lá ver se está em Outubro", lamentou.
Sete meses depois da suspensão do regime regulador da microgeração, "os atrasos processuais/burocráticos (...) são inaceitáveis e têm consequências graves para um tecido empresarial que engloba mais de mil empresas", alertam as associações, apelando à "rápida publicação do decreto-lei e sua imediata agilização".
Recordam que "o regime denominado 'Renováveis na Hora' foi suspenso em Fevereiro de 2010, na sequência de dificuldades de gestão associadas ao processo de autorização e licenciamento das instalações".
Nessa altura, prosseguem, foi anunciado que "a suspensão seria provisória e que a reabertura seria sujeita a novo enquadramento legal, que, entre outros, alteraria o processo de licenciamento consagrado no decreto-lei 363/2007 no sentido da sua agilização".
De acordo com a APISOLAR, a APESF e a APREN, em julho de 2010 foi alcançado um "consenso entre a proposta do Governo e a das associações" e o "novo decreto-lei foi aprovado em Conselho de Ministros a 08 de julho de 2010, o que antecipava sucesso no cumprimento do compromisso informal de ter o novo regime de microgeração ativo a partir de Setembro de 2010".
No entanto, "a publicação do decreto-lei ainda não se concretizou" e a sua promulgação pelo Presidente da República "ocorreu apenas em 01 de Outubro de 2010 (...), tendo já sido ultrapassado o prazo legal máximo de dez dias úteis para publicação após promulgação".
Apesar de este sector ser "ampla e publicamente assumido como estratégico pelo Governo português", as associações consideram que "é irrefutável que o ambiente legislativo em Portugal tem sido instável e limitador do florescimento, consolidação e competitividade" do sector.

Al Gore elogia política energética portuguesa

O antigo vice-presidente dos EUA e Nobel da Paz em 2007, Al Gore, diz que «Portugal é a prova de que é possível ter um compromisso para com as renováveis, junto com a eficiência energética, reflorestamento e biocombustíveis».






O antigo vice da administração norte-americana de Bill Clinton falava no SAP Business Forum 2010 - Sustentabilidade e Transparência Empresarial, no Centro de Congressos do Estoril, onde proferiu uma intervenção sobre estratégia económica na área do ambiente para o século XXI, refere a Lusa.

Numa altura de crise económica e em que milhares de pessoas se confrontam com a supressão dos seus postos de trabalho, Al Gore sublinhou que os benefícios da aposta nas renováveis vão muito além do impacto ambiental.

«Podem gerar-se milhares de empregos e negócios», afirmou, acrescentando que esta é uma possibilidade que pode «sossegar a mente das gerações que vêm a seguir».

O Nobel da Paz acredita que Portugal «está a ajudar a criar soluções» e que se «está a tornar líder neste novo mundo».

O activista ambiental alertou que «estamos já a entrar num período de consequências» das alterações climáticas, dando como exemplo o que se passou no verão passado no Paquistão, com as cheia que provocaram uma catástrofe humanitária, e na Austrália, com períodos de seca a serem seguidos de fogos florestais.

Al Gore defendeu que todos podemos fazer algo no combate às alterações climáticas, e que o mais difícil de mudar é muitas vezes a vontade política, mas acrescentou que nem nesse domínio existem impossíveis. «A vontade política é em si mesma um recurso renovável», afirmou.

Cheiro na vila da Madalena é um fenómeno natural

  Derivado das alterações climáticas globais

Notícias Ilha do Pico -  Cheiro na vila da Madalena é um fenómeno naturalOs cheiros que são incomodativos na vila da Madalena são causa de um fenómeno natural. As palavras são de Frederico Cardigos Director Regional dos Assuntos do Mar que informou que "estão a acompanhar o caso com cuidado". Acrescentou que "segundo investigadores do Departamento de Ocenografia e Pescas tem a ver com as alterações climáticas" e "deu-se derivado às vagas de 15 metros com uma media de 11 metros de Norte, que levantaram maior numero de algas do que o habitual", transportando-as para a zona do Porto Velho.Emanuel Pereira / Rádio Pico

Cientistas criam painel solar da espessura de um papel

O segredo é o seguinte: os tecnólogos conseguiram implantar fotocélulas (as subunidades de recepção da energia) em uma folha de papel vegetal comum. Foi criado um protótipo capaz de gerar energia em forma de luz, graças a uma pequena tela de LED (sigla em inglês para “Diodo emissor de luz”). As células solares são cultivadas, em baixas temperaturas, sobre o papel vegetal. Com essa praticidade, podem ser facilmente colocados em telhados, acoplados a persianas ou distribuídos sobre aparelhos eletrônicos.
A coordenadora do projeto é uma engenheira química, Karen Gleason. Ela explica basicamente como funciona o sistema: “são cinco camadas de material sólido depositado sobre um substrato de papel, e cada camada tem uma função diferente”. As camadas podem conter o material ativo (a célula solar propriamente dita), que libera um elétron quando é atingido pela luz enquanto a camada seguinte abriga um circuito, que carrega a corrente elétrica.
As vantagens, obviamente, são a simplicidade e o baixo custo do procedimento, mas tal célula ainda tem uma produtividade muito menor que a convencional. A maioria das células solares atuais têm uma taxa de eficiência

Maranhense inventa telefone que funciona com energia solar

 O invento, que já está patenteado, precisa de meia hora ao sol para funcionar uma semana.

SÃO LUÍS - Os visitantes da I Mostra Científica do Maranhão, evento que faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e ocorre na Praça Maria Aragão até hoje, estão tendo a oportunidade de conhecer o que está sendo produzindo em termo de ciência, tecnologia e inovação no Estado. Um dos projetos expostos na mostra é um telefone fixo, sem fio, que funciona tendo como fonte de energia a luz solar.
A ideia, que já está patenteada com a ajuda da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), é do técnico em eletroeletrônica Jecefran Martins. O protótipo, segundo explicou Jecefran, foi desenvolvido a partir de sucata de telefones e precisa apenas de meia hora ao sol para funcional durante uma semana sem precisar de recarga.
“O aparelho funciona a uma distância de 40 km das antenas de celular e é capaz de rastrear sinais de radio FM para captura de ligação”, conta. “Em locais onde a rede de telefônica fixa não chega, ele chega por um sinal GSM associado a tecnologia WLL”, completa.
Batizado de DCMCP – Dispositivo Móvel de Comunicação Pública, o aparelho tem como finalidade promover comunicação entre grandes distâncias, onde há dificuldade de comunicação através da rede fixa e acesso escasso a energia elétrica.
Jecefran explica que o aparelho é ecologicamente correto, não utiliza fios e cabos que geram poluição visual e ligações clandestinas e, também, não necessita de baterias automotivas, que por defeito e furto, são de elevado custo para empresas e oferecem grande impacto ambiental ao serem descartadas.
Jecefran, agora, corre atrás de financiamento para melhoria do projeto e industrialização. “Uma barreira importante eu já venci, que foi a de patentear a invenção, ano passado. A ajuda da Fapema foi muito importante nesse processo”, revelou. “Agora sei que ninguém vai roupar a minha ideia”, finalizou.
A I Mostra Científica do Maranhão é uma promoção da Fapema, em parceria com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Centro Universitário do Maranhão (Uniceuma) e apoio da Vale e Secretaria Estadual de Educação. No Maranhão, a coordenação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia está sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Sectec).

Uma ecocidade inspirada no sistema nervoso humano em Portugal



As ecocidades não são nenhuma novidade, como já vimos em artigos como As surpreendentes ecocidades do futuro (Parte 1 e Parte 2.

No entanto, um novo projeto em construção nos arredores da cidade de Paredes, em Portugal, apresenta uma ideia interessante: o PlanIT Valley será uma cidade inspirada em um organismo vivo, com um sistema nervoso artificial, “órgãos” e um “cérebro” para controlar o funcionamento geral da mesma.

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A IDEIA



A cidade deve contar com uma rede de sensores (o “sistema nervoso”) que enviará informações sobre ocupação, temperatura, humidade e consumo energético de cada edifício a um computador central (o “cérebro”). Ali, as informações serão combinadas com dados sobre a produção de energia foto-eléctrica e eólica da comunidade, uso de água e lixo produzido. Estas informações ajudarão a entender melhor as necessidades energéticas e regular o abastecimento. Reunindo dados sobre o clima, será possível prever se um dia nublado poderia não gerar a quantidade suficiente de energia solar e então accionar o uso de energia anteriormente armazenada.

O projecto desenvolvido por Living PlanIT, possui características semelhantes às de outras eco-cidades, como tratamento de água (o “rim”), tratamento de resíduos (o “estômago” da cidade, que usaria os dejectos para gerar energia), e geração de energia renovável in situ, além de coberturas verdes para melhorar a temperatura e absorver água da chuva.

Cidade verde 2

Os moradores não precisarão separar o lixo em casa, isso será feito por um sistema central. Mas, diferentemente de outros projectos, o PlanIT Valley ficará numa localização próxima de estações de transporte público já existentes, e não isolada (uma crítica que muitas vezes é feita a esse tipo de iniciativa é a distância dos grandes centros urbanos).

De acordo com seus criadores, as ideias e sistemas informáticos poderiam ser aplicados a comunidades já existentes. O projecto deve ser concluído em 2015, com a construção de edifícios pré-fabricados com formato hexagonal para um uso mais eficiente do espaço.

O PlanIT Valley também contará com outras facilidades tecnológicas como um sistema para encontrar crianças perdidas e espaços de estacionamento, por meio de câmaras de segurança e dados da cidade. Levando em conta que os sistemas e organismos naturais estão em equilíbrio no planeta há biliões de anos, é realmente inteligente que eles sirvam e inspiração para as cidades do futuro. Saiba mais sobre o PlanIT Valley no site da empresa e no Facebook.

Lego com energia solar



A Dexter Industries criou um sistema de energia solar para o Lego Mindstorms NXT, chamado dSolar, com um painel de 9 volts. Custa US$ 90.

Depois do boom eólico, consultoria aguarda explosão da energia solar no Brasil

São Paulo, 21 de Outubro de 2010 - 17:01
Depois do boom eólico, consultoria aguarda explosão da energia solar no Brasil
Braselco também acredita que energia eólica dificilmente terá novas quedas de preço no País
Por Milton Leal
Fonte Maior Fonte Menor
Crédito: Divulgação
Nada de sombra e calmaria. O português Armando Abreu quer muito sol e vendaval. À frente da Braselco, consultoria especializada no desenvolvimento de projetos de geração de energias renováveis, o executivo que se considera um dos pioneiros da energia eólica em Portugal, onde implantou em 1992 a primeira usina desse tipo no país europeu, veio para o Ceará na metade da década de 90.
Por aqui, ele pôde participar de momentos-chave da evolução da fonte, passando pela instalação das primeiras torres de medição de vento no Nordeste, a criação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa) e chegando aos leilões específicos, que contrataram 3.852MWde novos projetos eólicos nos últimos 11 meses.
Agora que o setor eólico caminha a passos largos e vivencia expressivo crescimento, ele afirma que é hora de esperar a explosão do segmento de energia solar. Abreu estima que já em 2011 algumas novidades podem surgir no setor solar. "Estamos assessorando cinco ou seis players nessa área. Estamos fazendo muita consultoria para empresas que querem abrir fábricas de painéis solares e investidores interessados em produzir células de silício", disse o CEO, por telefone, de seu escritório em Fortaleza, onde funciona a Braselco Serviços, que foi a primeira empresa da holding Grupo Braselco.
Além de Abreu, o grupo, que tem ainda como sócio o diretor e engenheiro mecânico Gustavo Silva, detém também a Braselco Sul, consultoria focada no mercado de energias renováveis do Rio Grande do Sul e a Braselco Equipamentos, que produz torres de medição de vento e importa sensores de alta tecnologia para a realização desse tipo de serviço aos clientes. O executivo garante que investir em usinas não faz parte do escopo das empresas. "Somos claramente uma empresa de serviços. Não queremos investir", afirma.
Em 2010, o grupo espera atingir R$16 milhões em faturamento, número 33% maior que aquele verificado no ano anterior. Os projetos eólicos são o carro-chefe da empresa, que possui atualmente 360,2MW de projetos que foram assessorados em operação e mais420,3MW que devem entrar em operação nos próximos três anos, sem contar um portfólio em desenvolvimento da ordem de 1.830MW.
No último primeiro certame exclusivo para energia eólica, promovido em dezembro passado, a Braselco viabilizou 285,3MW de onze parques a um preço médio de R$131 por MWh. No último leilão de reserva e de fontes alternativas, realizado em agosto deste ano, a companhia acabou não negociando energia de nenhuma usina. Abreu explica que o valor médio da energia negociada no último certame, que foi 7% menor quando comparado ao da primeira licitação da fonte, só foi possível porque os fornecedores de turbinas e aerogeradores baixaram os preços em até 15%, pois possuíam muitos equipamentos em estoque devido à retração do mercado ocasionada pela crise econômica internacional de 2008/2009. "Cerca de 70% a 80% do capex de um parque eólico corresponde ao custo das máquinas. A redução do preço por parte dos fabricantes foi um dos motivos para atingirmos patamares de tarifa nunca antes pensados", opina.
Além desse fator, ele afirma que os investidores que optaram por grandes complexos eólicos tiveram vantagem na hora de negociar os equipamentos com os fornecedores devido ao ganho de escala. "Se analisarmos o resultado dos leilões, perceberemos que um pequeno projeto de 30MW não é mais competitivo. Aqueles que apostaram em vários parques que formavam um complexo de 100MW ou 150MW conseguiram negociar melhor os contratos de equipamento, obras civis e elétricas", resume o especialista, que acredita que essa tendência continuará em voga no mercado.
Os investidores dos projetos eólicos também precisaram reduzir suas expectativas de retorno sobre o capital próprio investido para reduzir as tarifas ofertadas nos certames . Segundo Abreu, as margens de 20% que eram usuais caíram para no máximo 13%. Contudo, o executivo é cético com relação à curva de descenso do preço da energia eólica. Ele acredita que os fornecedores a margem dos fabricantes de aerogeradores já chegou ao fundo do poço e que somente algumas otimizações na parte civil, elétrica e logística dos parques é que podem ser feitas.
O que pode contribuir significativamente para o setor eólico, na opinião de Abreu, seria uma reforma tributária que desonerasse a cadeia produtiva nacional. Este pleito já foi apresentando ao governo pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). Na parte regulatória, ele acredita que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve dar mais atenção para a questão que envolve o sombreamento de parques, ou seja, a interferência de parques sobre outras usinas próximas. "Tivemos a Resolução 391 sobre o assunto, mas ainda há muito trabalho a ser feito", conclui.
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Gustavo Cherubine
Educação Energia Meio Ambiente
www.sociedadedosol.org.br
Planejamento Parcerias Projetos

sábado, 16 de outubro de 2010

Bruxelas preocupada com imagem das energias renováveis

O departamento de energia da Comissão Europeia lançou um estudo para encontrar mecanismos que permitam diminuir a hostilidade de comunidades locais à instalação de projetos de energias renováveis.
O problema tem surgido em várias regiões de certos países da UE, como o Reino Unido, onde a instalação de parques eólicos tem encontrado a oposição de comunidades locais, devido ao barulho das turbinas eólicas e ao seu impacto visual na paisagem.
Os resultados preliminares deste estudo demonstram que há mecanismos que podem reduzir este problema, como a partilha dos benefícios destes projetos de energias renováveis com as comunidades locais.
Essa partilha pode ser feita de forma direta ou indireta através da criação de fundos comunitários e novos empregos ou da promoção do local como destino na área do eco-turismo.
Estudos científicos estão, entretanto, a revelar novos impactos dos parques eólicos a nível local. Um deles, realizado pela Universidade de Illinois (EUA), concluiu que os grandes parques eólicos geram níveis de turbulência que podem alterar as temperaturas locais do ar junto ao solo, numa escala que varia entre -0,4 e 1,5 graus centígrados.
Esta turbulência provoca o aquecimento da superfície do solo à noite e o arrefecimento de dia, havendo duas soluções para minorar este impacto: concebendo novos rotores para as turbinas eólicas que tenham menos turbulência, ou transferir os parques eólicos para locais com elevados níveis naturais de turbulência.

Assembleia Municipal de Tomar aprova plano de contenção de gastos e poupança de energia

A Assembleia Municipal de Tomar aprovou por unanimidade uma proposta que visa instar junto da câmara municipal para que, “com a maior urgência”, proceda à elaboração de um “Plano de Contenção de Gastos e Poupança de Energia”. O documento, apresentado pela bancada do grupo “Independentes por Tomar”, ressalva que se deve proceder à instalação de energias renováveis nos equipamentos e em outras infra-estruturas municipais que o permitam bem como tomar medidas de poupança de energia e de recursos em todos os serviços municipais e nos serviços municipalizados.
A assembleia considera ainda que o município deve dotar o sistema de iluminação pública com lâmpadas de baixo consumo e recorrer a temporizadores para evitar desperdícios de energia eléctrica. A proposta tem como base a “difícil conjuntura económica e a necessidade de garantir uma parcimoniosa gestão dos recursos da autarquia na prestação dos serviços correntes” garantindo a execução dos investimentos necessários ao desenvolvimento socioeconómico do concelho.

Parque fotovoltaico na Madeira

Jornal da Madeira via Portal das Energias Renováveis
Já está concluída a primeira fase do novo parque fotovoltaico da Nutroton Energias que está a ser instalado na Zona Franca Industrial (ZFI), no Caniçal [na ilha da Madeira].
Ontem, o director executivo da Nutroton Energias, o ex-presidente do PSD, Marques Mendes, visitou o parque fotovoltaico, o primeiro a ser construído na ilha da Madeira, uma vez que a empresa já tem a funcionar desde Maio deste ano um parque fotovoltaico na ilha do Porto Santo.Na oportunidade, disse ao JM que o parque fotovoltaico já está a produzir energia desde a semana passada, embora em fase experimental. Marques Mendes realçou que a “potência total do parque será de 6 megawatts, sendo que metade do parque (3 megawatts) já está pronto e está a produzir energia”. Quanto às obras da segunda fase do parque fotovoltaico, que já arrancaram, o director executivo da Nutroton Energias referiu que “ficam concluídas até ao fim de Novembro”. No total, disse, o parque “terá 28.800 painéis fotovoltaicos, passando a ser um dos maiores a nível nacional”, destacando ainda que “abrange uma área de 100 mil m2” e custará 20 milhões de euros.

sábado, 9 de outubro de 2010

Energia: Governo defende aposta na economia verde

O secretário de Estado da Energia defendeu hoje a aposta na economia verde para tirar Portugal do «vermelho» em termos económicos, sublinhando que o Governo português foi «pioneiro» e tem a «maior aposta» mundial em energias renováveis.




«O Governo tem uma aposta muito forte, a maior aposta no plano europeu e mundial mesmo, de promoção das energias renováveis» e quer «aliados» para «fazer da economia verde a economia que colocará Portugal no verde e o tirará do vermelho em termos macroeconómicos e de emprego», disse Carlos Zorrinho.



O secretário de Estado da Energia e da Inovação falava na sessão de abertura da conferência «Economia Verde e Avaliação Ambiental Estratégica» a decorrer hoje em Beja.



Diário Digital / Lusa

ABB com encomenda de 50 milhões de dólares para central solar em Itália

8 Outubro 2010
A ABB, especialista em tecnologias de electricidade e automação, obteve uma encomenda da Actelios Solar SpA no valor de 50 milhões de dólares, para construir três centrais fotovoltaicas na região oeste da Sicília. As centrais serão constituídas por painéis fotovoltaicos fixos e uma potência total superior a 13 megawatts (MW). A central principal será construída em Spinasanta com uma potência de 6 MW. As outras duas localizar-se-ão em Cardonita (3,8 MW) e Sughertorto (3,3 MW). Uma vez ligadas à rede, as centrais fornecerão cerca de 16 gigawatts (GWh) hora de electricidade renovável por ano, evitando a produção de mais de 8.000 toneladas anuais de dióxido de carbono, o equivalente às emissões de cerca de 3.000 veículos europeus. Prevê-se que o projecto esteja concluído em finais de 2010. A curta extensão do prazo deve-se ao conceito de eBoP (instalação eléctrica geral) modular da ABB. A instalação e entrada em serviço são fáceis e rápidas, devido ao facto dos componentes individuais dos sistemas eléctricos serem montados e testados em fábrica, antes de transportados para a central. Desta forma reduzem-se os custos e riscos do projecto.



O projecto chave-na-mão inclui o desenho, a engenharia, o fornecimento e a entrada em serviço das centrais eléctricas, bem como a linha de distribuição em média tensão que fará a ligação das centrais à rede eléctrica nacional. A ABB fornecerá os transformadores, a aparelhagem de média e baixa tensão, os equipamentos de protecção, e um avançado sistema de controlo, com capacidade de controlo e diagnóstico remoto. Estes equipamentos optimizarão as operações e assegurarão uma eficiência máxima. Peter Leupp, Director da Divisão de Power Systems da ABB comentou: “As energias renováveis, como a solar, são cada vez mais importantes para aumentar a capacidade de produção com um impacte ambiental mínimo. A ABB dispõe de um importante portefólio tecnológico para integrar estas energias na rede”. A Actelios SpA faz parte do Grupo Falck e dedica-se à produção de energia renovável e ao fornecimento de serviços integrais na área da protecção ambiental. Para além de desenvolver os projectos, gere e opera as centrais eléctricas. A ABB é especialista em tecnologias de electricidade e automação que permitem às empresas de serviços básicos (electricidade, gás e água) e às indústrias aumentarem a sua eficiência, reduzindo o impacto ambiental. O Grupo ABB opera em cerca de 100 países e emprega aproximadamente 117.000 pessoa.
http://www.abb.pt/
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