sábado, 11 de dezembro de 2010

COP16: Negociações de Clima da ONU ficam no “Fio da Navalha” por Kyoto

O resultado das conversações climáticas patrocinadas pela ONU estão no “fio da navalha” devido a um impasse sobre o futuro do Protocolo de Kyoto, no penúltimo dia das negociações envolvendo 190 países, disseram nesta quinta-feira representantes envolvidos no processo.

O impasse sobre preservar ou não o pacto de Kyoto depois de 2012 tem dificultado a reunião da Organização das Nações Unidas, que termina na sexta-feira após duas semanas. Os países terão de concordar em uma decisão sobre a questão, se quiserem destravar outros acordos sobre ajuda climática e proteção às florestas tropicais.
“Está no fio da navalha, podemos muito bem ter um bom resultado, mas também podemos ter um desastre”, disse Chris Huhne, secretário de Energia e Mudança Climática da Grã-Bretanha, um dos coordenadores das conversações sobre Kyoto na conferência que se realiza no resort de Cancún.
O impasse sobre Kyoto ainda bloqueia um acordo para reduzir o aquecimento global, afirmou o ministro do Meio Ambiente da Índia.
“O resultado ainda é muito incerto”, disse à Reuters Jairam Ramesh, após negociações que entraram madrugada adentro com os 190 países.
Os negociadores tentam criar um novo fundo para ajudar os países em desenvolvimento a combater e se adaptar à mudança climática, encontrar formas de pagar os países tropicais para que não derrubem suas árvores e concordar com um novo mecanismo para compartilhar tecnologias limpas.
Em primeiro lugar, porém, eles têm de contornar a disputa sobre o futuro de Kyoto, que compromete quase 40 países desenvolvidos com o corte nas emissões de gases causadores do efeito estufa em um período inicial que vai até 2012.
O Japão disse que não participará de uma ampliação do Protocolo de Kyoto e, em vez disso, quer um novo acordo sob os auspícios da ONU que comprometa as economias emergentes, como China e Índia, junto com países já vinculados ao pacto de Kyoto a reduzirem suas emissões.
Os países em desenvolvimento afirmam que os que já fazem parte do pacto de Kyoto — os principais responsáveis pela emissão de gases-estufa desde a Revolução Industrial — devem dar o exemplo e concordarem, unilateralmente, com a ampliação do pacto de Kyoto para um segundo período.
“Os japoneses estão sinalizando claramente que não querem ser os causadores do fracasso da conferência; espero que avancemos, mas ainda não está feito”, disse Huhne.
“Não vamos obter uma resolução completa sobre as questões em torno da forma legal do que aparece por último, o segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto”, afirmou ele, acrescentando que Venezuela e Cuba querem um avanço mais rápido com relação ao segundo período de compromissos.

Swan Creek Energia para instalar energia solar para o Sul Hunterdon Renewable Energy Co-operative

Swan Creek Energia é escolhido pelo Sul Hunterdon Renewable Energy Co-op como um fornecedor para construir e gerir um sistema de energia solar a ser localizado no sul do Hunterdon Regional High School e Amwell West Building motivos Municipal.

Swan Creek Energia preferiu Brad Campbell, um residente de Lambertville que trabalhava no Departamento de Proteção Ambiental do Estado, como comissário e Angilini Ray, um fornecedor elétrica que construiu duas grandes empresas de projetos de energia solar no Estado, como principais para o projeto . O projeto recebeu a aprovação do PPA formal da cooperativa e aguarda a aprovação final de outras unidades, como o Hunterdon Sul Regional High School, Cidade Lambertville Conselho, Amwell West Township, a Lambertville Câmara Municipal, o Ocidente Amwell Escola Pública e da Lambertville Escola Pública. Os órgãos de gestão das unidades devem se reunir em breve para aprovar o PPA. A energia gerada a partir do projeto, serão utilizados para eletrizar os prédios públicos no Sul Hunterdon, Amwell Oeste e Lambertville. Swan Creek Energia vai financiar o custo da instalação solar, manter a sua construção e terá o seu investimento através da venda da energia produzida a partir do sistema para a cooperativa e também irá beneficiar outros incentivos federais e créditos disponíveis para o projeto.

A cooperativa receberá a eletricidade a uma taxa reduzida de 8,4 centavos por kilowatt em vez da taxa fixa de utilidade, de 17 a 19 centavos. O projeto, quando aprovado irá compensar cerca de 974 toneladas métricas de dióxido de carbono lançamentos por ano e permitirá à cooperativa para receber 75.000 dólares como subsídio de serviços de eficiência energética.

BeGenius desenvolve kit fotovoltaico

A BeGenius, empresa do Grupo SetCom, desenvolveu uma solução autónoma de produção de energia eléctrica com o recurso a painéis fotovoltaicos.

Este sistema tem como objectivo a produção de energia eléctrica independentemente da rede eléctrica pública, adequando-se particularmente a locais remotos onde a mesma não exista. A solução incorpora um módulo inteligente de gestão de consumos garantindo o abastecimento permanente de energia a uma habitação, com consumos a partir dos 2.400 Wh.

Durante o dia, o módulo inteligente permite o fornecimento de energia eléctrica à habitação e em simultâneo garante o carregamento das baterias para uma utilização durante o período nocturno, promovendo a desligação automática dos equipamentos em função de prioridades atribuídas pelo utilizador permitindo assim que, os mais críticos nunca sejam desligados.

A BeGenius foi recentemente contactada para o fornecimento de 161 unidades para Angola, encontrando-se por esta altura a negociar a respectiva proposta. Este é mais um projecto com que a empresa conta para dinamizar a sua actividade no mercado internacional.



Sobre a BeGenius

A BeGenius é uma empresa de engenharia nacional, detida a 100% pelo Grupo SetCom. Disponibiliza soluções de base tecnológica em áreas como o desenvolvimento de software aplicacional, a engenharia de sistemas e as energias renováveis.

Think Tank Gulbenkian - A água e o futuro da humanidade

O Think Tank Gulbenkian sobre a Água e o Futuro da Humanidade é um grupo de reflexão criado pela Fundação Calouste Gulbenkian que tem como objectivo aprofundar os conhecimentos sobre a importância crescente da água num mundo em mudança.

A iniciativa está enquadrada no Programa Gulbenkian Ambiente e tem o objectivo de aprofundar os conhecimentos sobre a crescente importância da água num mundo em mudança. O think tank vai refectir sobre a desejável utilização da água num horizonte temporal extenso – até 2050 – e o futuro estado dos recursos hídricos no ambiente global. Paralelamente, tentará analisar os importantes constrangimentos para as condições de vida da humanidade e as consequências que o futuro das pressões sobre a utilização da água poderão desencadear.

Tratando-se de um tema global, que abrange todo o mundo, o grupo de reflexão conta com a participação de especialistas de países como Brasil, Austrália, EUA, Índia ou China. O coordenador do Think Tank Gulbenkian sobre Água, Luís Veiga da Cunha, afirmou à agência Lusa que "as disponibilidades da água face às necessidades dentro de algumas décadas podem pôr em causa o desenvolvimento da humanidade".



De seguida, um vídeo que foi publicado na página da iniciativa Guarda a Chuva:



A dúvida entre menos carbono e mais créditos sociais

Cancún, México – As economias latino-americanas têm um longo caminho a percorrer para reduzir seu consumo de carbono sem deter o desenvolvimento econômico e social. É urgente aumentar as energias renováveis e os processos de aprendizagem de novas tecnologias.


“A ideia básica é gerar crescimento econômico com inclusão social e uma pegada baixa em carbono, com regulamentações e subsídios para alternativas energéticas”, disse ao TerraViva o economista mexicano Luis Galindo, que coordena um estudo sobre crescimento econômico e baixo carbono no México para a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).



O México emite por ano 715,2 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO²), o principal gás-estufa que aquece o planeta, segundo o inventário nacional correspondente a 2006. Delas, 61% se originam na produção de energia, 22% na indústria e 14% no desmatamento. A geração elétrica, baseada principalmente no uso de hidrocarbonos, responde por 114 milhões de toneladas. Um país pequeno como o Chile lança 95 milhões de toneladas na atmosfera, das quais 85% do ramo energético, segundo o informe “A Economia da Mudança Climática no Chile”, coordenado pela Cepal.



“O que ocorre na América Latina é importante para o resto do mundo. Importa o que se faz não apenas para reduzir as emissões, mas em adaptação. Podem ser criados impostos sobre carbono, mercados de bônus de carbono, diferentes combinações para diferentes partes da economia”, disse ao TerraViva o economista inglês Nicholas Stern. Este especialista é autor do primeiro informe mundial sobre a economia da mudança climática, publicado em 2007.



Nicholas e Luis participam em Cancún da 16ª Conferência das Partes (COP 16) da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática, que terminará no dia 10, neste balneário mexicano. Um dos temas centrais da reunião é como reduzir a pegada de carbono das economias, um desafio que gira essencialmente em torno da produção e do consumo de energia.



O estudo “A Economia da Mudança Climática no México”, coordenador por Luis, prevê um ritmo de aumento no uso de energia de 2,4% ao ano entre 2008 e 2100, e reconhece que um ajuste de preços e uma ligeira baixa no consumo seriam insuficientes para controlar o aumento da demanda. Países como o México destinam quantias milionárias de fundos públicos para subsídios ao consumo de água, eletricidade e gasolina, ineficiente, segundo os especialistas e diversos estudos.



Por exemplo, as ajudas aos combustíveis superam os US$ 2 bilhões anuais, enquanto o orçamento deste ano do Programa Especial de Mudança Climática 2009-2012, anunciado pelo presidente do México, Felipe Calderón, situa-se em US$ 1,3 bilhão. As emissões globais de CO² rondam os 48 bilhões de toneladas e, com crescimento econômico nulo, teriam de baixar para 44 bilhões em dez anos, para estacionarem em 20 bilhões em 2050, segundo as estimativas de Nicholas. A média mundial não deveria superar as duas toneladas por habitante.



“Temos uma economia primária muito atrasada, politizada, e isso dificulta a adoção de políticas adequadas”, disse ao TerraViva o mexicano Boris Graizbord, coordenador do Programa de Estudos Avançados em Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do estatal Colégio do México, também presente em Cancún.



Os efeitos da mudança climática podem exigir anualmente 6% do PIB mexicano até 2100, se não forem tomadas medidas para mitigar e adaptar-se a essas consequências, segundo o estudo da Cepal, solicitado pelos ministérios da Fazenda e de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semarnat). No caso chileno, esse número seria 1,1% do PIB anual até 2100, segundo projeções da Cepal.



“Existe uma relação importante entre o consumo de energia por pessoa e as emissões de carbono por pessoa, e entre o consumo de energia e a renda per capita. Um crescimento econômico se traduz em maior consumo de energia e em mais emissões de gases causadores do efeito estufa”, disse Luis, acadêmico da Universidade Nacional Autônoma do México.



No México, a contaminação por habitante dispararia a partir de 2040, enquanto no Chile as emissões aumentariam para 233 milhões de toneladas em 2030, com média individual de 11,9 toneladas anuais. A nação norte-americana se comprometeu em reduzir 50 milhões de toneladas anuais até 2012, plano que cumpriu em 42%, segundo o Semarnat. “Todo país tem de eliminar os subsídios aos combustíveis fósseis. Há muito mais sentido dirigir esse dinheiro para energias renováveis e processos de aprendizado das novas tecnologias. Além disso, é preciso corrigir os erros do mercado”, recomendou Nicholas.



O governo mexicano iniciou programas de substituição de refrigeradores, aquecedores de água a gás e lâmpadas incandescentes para promover a eficiência e a economia de energia.



O documento da Cepal sobre o México recomenda a revisão dos subsídios para gasolina, água e eletricidade, a transição para um crescimento econômico com menor conteúdo contaminante e a criação de um mercado nacional de bônus de carbono. “É preciso obrigar a Petróleos Mexicanos e a Comissão Federal de Eletricidade (estatais) a desenvolverem estratégias sustentáveis”, disse Boris. Estes dois monopólios têm uma incidência direta na emissão de dióxido de carbono.



No Chile, a Cepal colabora com a elaboração de um estudo sobre a economia baixa em carbono e na Argentina com a medição econômica dos impactos da mudança climática.

Dúvidas no IRS?

Dúvidas no IRS? Tem dúvidas sobre como poupar no IRS?

Quais são os benefícios fiscais em matéria de instalação de salamandras e material de isolamento? Entram no campo de dedução fiscal das energias renováveis? E neste âmbito, das energias renováveis, o que é possível ainda deduzir no IRS?



São dedutíveis à colecta de IRS 30% das importâncias despendidas, com o limite de €803, relativas a encargos suportados pelos contribuintes com equipamentos de eficiência energética, incluindo os equipamentos e obras que contribuam para a melhoria das condições de comportamento térmico de edifícios.



A Portaria n.º 303/2010 de 8 de Junho veio indicar os vários tipos de equipamentos, a saber:



1 ¿ Instalações solares térmicas para aquecimento de águas sanitárias e de climatização, utilizando como dispositivos de captação da energia colectores solares.



2 ¿ Bombas de calor destinadas ao aquecimento de águas de uso doméstico.



3 ¿ Painéis fotovoltaicos e respectivos sistemas de controlo e armazenamento de energia, destinados ao abastecimento de energia eléctrica a habitações.



4 ¿ Aerogeradores de potência nominal inferior a 5 kW e respectivos sistemas de controlo e armazenamento de energia, destinados ao abastecimento de energia eléctrica a habitações.



5 ¿ Equipamentos de queima de biomassa florestal, combustíveis derivados de resíduos ou de biogás, nomeadamente recuperadores de calor de lareiras, destinados quer ao aquecimento ambiente quer de águas sanitárias, e as caldeiras destinadas à alimentação de sistemas de aquecimento ambiente ou aquecimento de águas sanitárias e de climatização.



6 ¿ Equipamentos e obras de melhoria das condições de comportamento térmico de edifícios, dos quais resulte directamente o seu maior isolamento:



a) Aplicação de isolamentos térmicos na envolvente dos edifícios, seja pelo exterior ou pelo interior, incluindo coberturas (telhados ou lajes), paredes e pavimentos adjacentes ao solo ou a espaços não climatizados;



b) Substituição de vãos envidraçados simples por vidros duplos com caixilharia de corte térmico.



7 ¿ Equipamentos de carregamento de veículos eléctricos de instalação doméstica, em conformidade com as especificações técnicas a definir por portaria.



Nestes termos, as importâncias despendidas com salamandras e materiais de isolamento poderão ser deduzidas nos termos supra indicados, desde que enquadráveis na mencionada Portaria.



Note-se que para que o contribuinte possa ter direito às deduções à colecta referidas, deve possuir factura ou documento equivalente comprovativos da aquisição e instalação dos equipamentos, contendo o número de identificação fiscal do adquirente e a menção «uso pessoal».



Por último, sublinhamos que estas deduções só podem ser utilizadas uma vez em cada período de quatro anos.

Instituto Masdar abastecida electricamente apartir de Fotovoltaicos


O prédio foi construído em um quarteirão sustentável em Abu Dhabi / Foto: Divulgação



Abu Dhabi (Emirados Árabes) é conhecida como a cidade das inovações mais grandiosas do mundo e o campus do Instituto Masdar de Ciência e Tecnologianão é uma exceção. O prédio feito pela Foster + Partners é totalmente alimentado por energia solar e produz 60% a mais do que consume.








O Instituto Masdar foi construído na cidade Masdar, um quarteirão urbano de Abu Dhabi, que almeja ser um lugar onde moradores e turistas possam desfrutar da melhor qualidade de vida com o menor impacto ambiental.








O prédio utiliza matéria-prima sustentável e é tradicionalmente árabe, com um design planejado para fornecer o máximo de sombra possível para a construção e para a rua de pedestres.



Os cinco mil metros quadrados de placas fotovoltaicas que ficam no telhado abastecem dez megawatts de energia, mais do que o suficiente para alimentar o instituto. A energia excedente é mandada de volta para a grade central de Abu Dhabi.






Assim, o instituto utiliza 54% a menos de água e 51% a menos de eletricidade em comparação com edifícios de tamanho e especificações semelhantes nos Emirados Árabes.





As ondas do design fazem sombra também para os pedestres / Foto: Divulgação



O projeto foi desenvolvido inicialmente em 2007 com o objetivo de ser um lugar com “zero carbono, zero lixo”, mas ocorreram mudanças que reduziram os planos. Atualmente, ele é o primeiro de quatro construções planejados para testar o funcionamento das energias sustentáveis e a experiência já inspirou outras doze pesquisas de projetos com potencial de aplicação no mundo inteiro.



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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Rumo a Um Futuro Sustentável

 

Realizou-se no passado dia 26 de Novembro de 2010 o Seminário “Rumo a um Futuro Sustentável”, cuja organização ficou a cargo do Grupo de Formandos do Curso técnico instalador de sistemas solares fotovoltaico I e II do ISQ, delegação norte. O evento, que contou com o apoio coordenativo das mediadoras do curso, Dra. Ana Ribeiro, Dra. Daniela Ferreira e Dra. Teresa Barros, teve lugar no Santuário do Sagrado Coração de Maria, na freguesia de Carvalhos, Vila Nova de Gaia.



As actuais e diversas ofertas disponíveis no mercado foram apresentadas pelo orador convidado Prof. Eng. Manuel Azevedo pela Goosun – Indústria Solar de Silício, Lda., empresa portuguesa produtora de módulos solares fotovoltaicos. Após uma apresentação dos módulos produzidos e desenvolvidos pela sua empresa, descreveu a sua visão sobre o futuro da área fotovoltaica, alertando primeiro para a pequena dimensão do cluster industrial existente em Portugal e em segundo, para necessidade do público em geral ter uma maior noção sobre o custo da energia eléctrica e os seus índices de GEE (Gases de efeito estufa), associados a cada KWh de energia produzida. Afirmou ser a favor da criação de uma taxa sobre energia de origem fóssil, como o gás, carvão ou petróleo e apelou à aposta na criação de uma rede qualificada de técnicos instaladores de sistemas solares fotovoltaicos.



Finda a intervenção do Prof. Eng. Manuel Azevedo, o Dr. Francisco Mota Torres representando o ISQ Energia apresentou as medidas Europeias para uma melhor utilização de energia, através da alteração de padrões de consumo, investindo numa melhor eficiência energética. Alertou ainda para o problema estratégico que Portugal enfrenta por depender em 80% de energia proveniente de outros países e abordando ainda o potencial da energia solar, pois se a mesma fosse utilizada, poderia suprimir as necessidades energéticas globais. Terminou a sua intervenção falando acerca do Carbono Neutro, as novas tecnologias que estão a ser implementadas no mercado com ausência de emissões de dióxido de carbono. 



A ANJE – Associação Nacional Jovens Empresários, representada pelo Dr. José Fontes, abriu a segunda parte do seminário. Após apresentação da associação, ficamos a conhecer qual o papel que a ANJE exerce na prestação de apoio no desenvolvimento de projectos empreendedores, e no processo de iniciação da empresa. Uma vez que o projecto seja considerado elegível, poderá ter acesso a um centro de incubação de empresas, o que traz vantagens na fase inicial da empresa. Alertou ainda para a necessidade de mudança de mentalidade dos empresários e futuros empresários, usando a frase “empreendedorismo é uma questão de mentalidade”. 


O próximo convidado deste seminário foi o IAPMEI, representado pela Dra. Ana Rosas que, de uma forma esclarecedora nos mostrou o que é o IAPMEI, o que representa e apoia. A Dra. Ana Rosas que, recorrendo a exemplos práticos e dados estatísticos, nos mostrou qual o verdadeiro papel das pequenas e médias empresas na sociedade portuguesa.  



Após um curto coffee break, recebemos o Dr. João Pedro Fernandes, em representação do IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional, que nos falou sobre as diversas formas de criação de emprego direccionado para pessoas desempregadas que beneficiem de subsídio de desemprego e das linhas de apoio existentes para desempregados sem apoios sociais e respectivos montantes máximos. Esclareceu-nos também acerca das normas que o projecto de negócio deve cumprir para ser considerado elegível para apoio.




Finalmente, a última oradora da tarde foi a Dra. Joana Afonso, da ANDC – Associação Nacional de Direito ao Crédito, que à semelhança dos anteriores convidados, nos apresentou a instituição que representa. A Dra. Joana Afonso falou sobre as oportunidades disponíveis no mercado de acesso ao crédito a projectos de criação de emprego e que demonstrem ser um verdadeiro potencial de negócio. A ANDC, em parceria com o IEFP, presta apoio na elaboração do plano de negócios e durante a fase inicial da empresa, segundo a Dra. Joana Afonso que concluiu assim o seminário “Rumo a um Futuro Sustentável”.



terça-feira, 23 de novembro de 2010

Seminário " Rumo a um Futuro Sustentável"

“RUMO A UM FUTURO SUSTENTÁVEL”


Seminário organizado pelos Cursos EFA de Técnicos Instaladores de Sistemas Solares Fotovoltaicos 1 e 2 do ISQ – Delegação Norte



No dia 26 de Novembro, realizar-se-á um seminário no auditório Claret, no “Santuário do Sagrado Coração de Maria”, situado nos Carvalhos, em Vila Nova de Gaia, o qual será constituído por dois painéis:

 - 1º Painel (das 10h às 12:30h): Energia Solar

 - Prof. Eng.º Manuel Azevedo

 - Komax Solar

 - ISQ Energia

 - Vulcano ( aguarda confirmação)

 - Efacec   (aguarda confirmação)


2º Painel (das 14h às 16:30h): Empreendedorísmo

 - ANJE (associação nacional de jovens empresários);

 - ANDC (associação nacional de direito ao crédito);

 - IEFP (instituto de emprego e formação profissional);






























                                                                                    
O objectivo principal deste seminário é elucidar os presentes acerca dos temas acima referidos, com testemunhos de empresas/organizações de prestigiada solidez no mercado.

 
mais informações : tissfoto@gmail.com


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Preco dos Paineis Solares Fotovoltaicos caira 60% ate 2020

Este facto é apresentado num estudo recente European Photovoltaic Industry Association (EPIA) e do Greenpeace, no qual concluem que estes equipamentos terão uma queda de 60% no custo da energia solar fotovoltaica.

Segundo as pesquisas, nos últimos dois anos o preço desta solução energética caiu 40%. Além do custo, a alternativa ganha pontos no requesito eficiência dos módulos, que tem uma variação média entre 15% e 19%.

Num cenário de 10 anos, o estudo aponta um aumento de eficiência da ordem de 30%, o que ajudará a reduzir o preço da energia solar fotovoltaica.

De acordo com a projecção feita pelo estudo, a base instalada de energia solar fotovoltaica fechará o ano com 30 GW.

Na Europa, este tipo de aproveitamento energético, em 2009, ficou em terceiro lugar, atrás da energia eólica e da geração térmica a gás. O estudo informa que a tecnologia fotovoltaica já é utilizada por mais de 50 governos nacionais ou regionais em todo o mundo.

Revela ainda que mais de mil empresas estão produzindo silício cristalino e 160 trabalhando com tecnologias de película fina.

Portal - Energia

GreenGest com soluções para quem se preocupa com a poupança de energia

Abriu em Almeirim, na rua Marquesa de Alorna uma empresa destinada aos consumidores com preocupações ambientais. A GreenGest funciona desde 30 de Outubro.


“Decidi apostar em energias renováveis por ser uma área que me fascina por contribuir para o bem estar ambiental e económico”, explica Hugo Lourenço.

A GreenGest é uma empresa vocacionada para o fornecimento de soluções completas de aproveitamento e utilização de energias renováveis, bem como para a implementação de sistemas de eficiência energética, visando o “Fornecimento de Soluções Globais de Energia A oferta da GreenGest diferencia-se pela elevada qualidade dos produtos e serviços oferecidos.

As soluções que apresenta são a vários níveis. Energia solar térmica – produção de água quente e climatização; energia solar fotovoltaica – unidades de microgeração; sistema de iluminação com tecnologia Led pública, industrial e doméstica.

A GreenGest também presta serviços ao nível de certificação energética e da qualidade interior dos edifícios; projecto de sistemas de energia solar térmica; registo de unidades de microgeração no portal renováveis na hora e projecto de instalações fotovoltaicas.


O MIRANTE.

Um catalisador de uma intervenção de fundo na área das Energias Renováveis

As Energias Renováveis têm conhecido uma expansão forte nos últimos anos. As políticas energéticas dos últimos Governos têm sido importantíssimas para o enorme desenvolvimento que a Energia Eólica conheceu e conhece no nosso país. A Eficiência Energética é outra área onde existe um empenho claro da política actual.
No passado já longínquo, tivemos um forte impulso da Energia Hídrica que, recentemente, levou um novo empurrão há muito esperado, com um plano muito importante de expansão da actual potência instalada até 2020. Mas há dois importantíssimos recursos, a Energia Solar e a Biomassa que só agora começam a ver a luz verde de políticas dedicadas e de fôlego forte. O Governo fala em que os próximos anos são mesmo para desenvolver o recurso renovável mais abundante de todos: a Energia Solar. Évora está numa das regiões do país com mais alto recurso solar e numa região com claro potencial para o estudo e desenvolvimento do recurso biomassa.

A Universidade de Évora há muito que tem grupos dedicados ao estudo destes recursos renováveis e de algumas das tecnologias de transformação. Os temas do Ambiente, das Alterações Climáticas e da Eficiência Energética são outros tantos temas que têm sido investigados e ensinados na Universidade.

Entretanto Évora tornou-se no palco da maior e pioneira experiência em Portugal, envolvendo "Smart Grids" para a Eficiência Energética, o projecto INOVCITY (com a EDP), através do qual 35 000 utentes terão acesso à primeira instância do que serão os sistemas do futuro na gestão da energia eléctrica nas nossas casas.

Por outro lado, o distrito de Évora com o seu recurso solar abundante, foi uma das razões que levou a DGGE (Direcção Geral de Geologia e Energia) a conceder PIPs de demonstração de novas tecnologias de produção de electricidade por via solar a cinco consórcios de empresas que escolheram o concelho para instalar os seus projectos: 2 de HCPV (alta concentração fotovoltaica) de 1MW cada, envolvendo as empresas Luz On e Glintt) e 3 de CSP (produção de electricidade por via solar térmica), envolvendo as empresas Martifer, Energena SLU, Bragalux e Ramada Holding (com potências de 1.5MW e 4MW).

Aprovações de mais 4 PIPs de demonstração (1 HCPV e 3 CSP) foram feitas para concelhos vizinhos (Reguengos, Moura), todos com consórcios e tecnologias diferentes entre si. Isto é, a região vai ser numa montra sem par das tecnologias mais avançadas no mundo e nesta área, com investimento nacional e internacional. Acresce ainda que há empresas da área da Energia Solar e de outras áreas da Energia, já instaladas em Évora.

Quanto à Universidade de Évora, ela oferece hoje a primeira Licenciatura em Energias Renováveis do país, à qual se propõe acrescentar Mestrado e Doutoramento em Energias Renováveis.

Para este efeito e para além das áreas que desenvolve há anos, na Engenharia Mecatrónica e Energia, do Território e Ambiente, da Terra e do Espaço e outras, e em Ciências Fundamentais como a Física, a Química, a Biologia e a Bioquímica, era necessário que existisse uma oferta mais específica de alto nível no tema verdadeiramente horizontal a todas estas áreas, e que é o das Energias Renováveis.

Faltava a possibilidade de materializar essa oferta o que aconteceu com a criação de uma Cátedra dedicada à investigação em Energias Renováveis e financiada, a cinco anos, pelo BES.

No concurso internacional aberto para o preenchimento desta Cátedra e que ganhou, o signatário propôs-se precisamente utilizar a Cátedra como catalisador num processo em que Empresas e Universidade possam tirar partido deste conjunto único de circunstâncias e convergência potencial de interesses.

Propôs trazer consigo projectos específicos de colaboração com empresas no desenvolvimento de novas tecnologias e vai procurar interessar outras, as referidas e não só, oferecendo os conhecimentos e experiência que reunirá em torno da Cátedra e que tratará de disponibilizar de forma atempada e útil, ao mesmo tempo proporcionando aos alunos as oportunidades de formação de alto nível que procuram.

Tem também a intenção de ajudar a concretizar iniciativas de internacionalização da formação de alto nível (criação de um Mestrado Internacional) e que passam pela colaboração com instituições congéneres do outro lado da fronteira e parcerias com outras de grande prestígio nesta área, em Espanha, França, Alemanha, etc.

Um catalisador neste contexto é um congregador de esforços. A Cátedra BES pretende sê-lo no mais profundo sentido do termo e, para isso, conta com a colaboração de todos, os directamente envolvidos/interessados e os demais, a comunidade em geral, que além de tudo mais, poderá regozijar-se de ver florescer no seu seio algo de muito positivo e produtivo, para a região e para o país.



Manuel Collares Pereira
Cátedra BES Energias Renováveis

Parlamento Europeu aprova 146 milhões de euros para eficiência energética e renováveis

O Parlamento Europeu aprovou hoje a atribuição de 146 milhões de euros a projectos de eficiência energética e energia renováveis, como a promoção de transportes públicos e iluminação da via pública.


O novo instrumento financeiro abrange a promoção de energias renováveis como a eólica


O novo instrumento financeiro visa facilitar o financiamento deste tipo de investimentos, sobretudo pelas autoridades públicas locais e regionais, explica o Parlamento, em comunicado. "A concessão de mais incentivos financeiros é um elemento fundamental para eliminar os obstáculos constituídos pelo nível elevado dos custos iniciais e para estimular os progressos em matéria de energia sustentável", de acordo com o texto da proposta aprovada hoje pelo Parlamento.

A proposta hoje aprovada pelos eurodeputados - com 582 votos a favor, 27 contra e sete abstenções - altera o regulamento de 2009 que estabelece o Programa Energético Europeu para o Relançamento (PEER) da economia, que previa a concessão de 3,98 mil milhões de euros para 2009 e 2010. O dinheiro não utilizado será então canalizado para um novo instrumento financeiro que será utilizado para projectos de energia sustentável, em especial nas zonas urbanas. Serão abrangidos, por exemplo, projectos relativos a soluções de energia renovável e/ou de eficiência energética em edifícios, microgeração, tecnologias e transportes urbanos “limpos”.

Este fundo estará disponível a partir de 1 de Janeiro de 2011 e deverão ser atribuídos até 31 de Março de 2014.

As energias renováveis representaram 62 por cento (17 Gigawatts) da nova capacidade de produção de electricidade instalada na União Europeia no ano passado. Pelo segundo ano consecutivo, a energia eólica constitui a maior parte da nova capacidade instalada, representando 10,2 GW em 27,5 GW (38 por cento do total). Em valores absolutos, as energias renováveis representaram 19,9% do consumo europeu de electricidade.


Publico

Governo vai elaborar novos planos para as alterações climáticas

O Conselho de Ministros aprovou hoje uma resolução para o desenvolvimento de instrumentos para controlar até 2020 a emissão de gases com efeito de estufa (GEE).




A resolução determina a elaboração do Roteiro Nacional de Baixo Carbono 2020 (RNBC 2020), os respectivos planos sectoriais de baixo carbono para cada ministério e o Programa Nacional para as Alterações Climáticas para o período 2013-2020 (PNAC 2020).



O RNBC 2020 deverá orientar a definição das políticas a prosseguir e as metas nacionais a alcançar para controlar as emissões de gases com efeito de estufa, de forma a colocar a economia nacional no sentido da sustentabilidade, da eficiência e da competitividade.



O PNAC 2020 identifica as políticas, as medidas e os instrumentos a adoptar, as responsabilidades sectoriais, o financiamento e o mecanismo de monitorização e controlo, com vista a dar resposta à limitação de emissões para os sectores não abrangidos pelo Comércio Europeu de Licenças de Emissão.



O comunicado do Conselho de Ministros sublinha a necessidade destes instrumentos para garantir o cumprimento das obrigações de Portugal no âmbito da União Europeia, do Protocolo de Quioto e da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.





Lusa

VII Simpósio sobre a Energia Solar a 9 de Novembro de 2010 no Sheraton Lisboa Hotel & Spa

A Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã organiza este ano a 7ª edição do Simpósio das Energias Renováveis, a 9 de Novembro de 2010 no Sheraton Lisboa Hotel & Spa em Lisboa.




O tema principal este ano é “Solar Termico” e, adicionalmente, “Fotovoltaico”.

Especialistas da Alemanha e Portugal informam sobre os actuais desenvolvimentos na área das Energias Renováveis.



Paralelamente ao aspecto informativo, o simpósio também tem como objectivo promover contactos comerciais bilaterais. Neste contexto, as empresas alemãs apresentam os seus produtos inovadores com o objectivo de encontrar parceiros comerciais em Portugal.



Todas as apresentações têm tradução simultânea. A participação é gratuíta.



Este evento conta com o apoio do Ministério Alemão de Economia e Tecnologia e integra-se no âmbito da Iniciativa de Exportação da área das Energias Renováveis

Açores destacam-se em áreas de futuro

O secretário regional da Economia, Vasco Cordeiro, que se encontra em Winnipeg, afirmou ontem que o sistema de incentivos da Região "é considerado um importante auxílio para todos os que pretendem concretizar os seus investimentos, em sectores como o do turismo, do aproveitamento das energias renováveis ou dos assuntos relacionados com a economia do Mar". Para o governante, que falava numa apresentação sobre os instrumentos existentes para auxílio ao investimento nos Açores, "deve-se salientar que há cada vez mais interesse em conhecer os Açores e aquilo que os Açores têm para oferecer em diferentes oportunidades de negócios", tendo referido que a Região tem vindo a destacar-se em áreas consideradas de futuro "como é o caso do aproveitamento das energias alternativas". Vasco Cordeiro aludiu ainda ao papel da comunidade de emigrantes e os seus empresários que "pretendem aumentar os seus negócios podem também constituir-se como uma base para a promoção dos Açores do exterior".






JornalDiario

Vimasol é PME Líder

A Vimasol – Energias Renováveis foi distinguida, no âmbito do programa FINCRESC, como PME Líder, reconhecendo «o desempenho superior da Vimasol, situando-a no segmento mais competitivo da economia nacional».


«A Vimasol está presente no mercado desde Maio de 2003 e tem vindo a afirmar-se como uma importante alternativa ambiental para clientes ecológica e economicamente conscientes. Apresenta-se como uma equipa profissional e competente na prestação de serviços de aquecimento ambiente, produção de água quente, climatização e microgeração de electricidade», revela a empresa em comunicad.



Esta distinção tem como objectivo conferir notoriedade e optimizar as condições de financiamento das empresas com elevado perfil de risco, que prossigam estratégias de crescimento e de reforço da sua base competitiva. O Estatuto PME Líder é atribuído pelo IAPMEI e Turismo de Portugal, em conjunto com os Bancos Parceiros, com base em notações de rating e em critérios económico-financeiros.

DGEG exorta empresas a aderir ao SET Plan

José Perdigoto, responsável da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), considera que a aposta nas renováveis não pode ser vista no curto prazo, até porque, à medida que desce o custo de investimento, em resultado do maior investimento e do aumento da capacidade instalada, aumenta o custo dos combustíseis fósseis, o que significa que a competitividade relativa das enegrias renováveis é cada vez maior.


Numa intervenção no âmbito da conferência “Energias Renováveis, Energias do Futuro”, organizada pelo Água&Ambiente, que está a decorrer no Centro Cultural de Belém, em Lisboa., o responsável sublinhou que a aplicação das iniciativas no âmbito do plano europeu para o desenvolvimento de novas tecnologias de Energia (SET Plan) necessita de investimentos de cerca de 80 00 milhões de euros.



«Portugal não deve perder este comboio. É um plano ambicioso, é importante que as empresas portuguesas lá estejam», considerou José Perdigoto, sublinhando algumas das iniciativas que estão para arrancar, nomeadamente no âmbito da bioenergia – cuja meta passa por chegar aos 14 por cento do mix energético da união Europeia – e das smart cities, cujo objectivo passa por uma redução de 40 por cento da emissão de gases com efeto de estufa até 2020.

UE planeia leiloar permissão para emissão de carbono para financiar projectos de inovação nas novas energias

UE planeia leiloar permissão para emissão de carbono para financiar projectos de inovação nas novas energias


A Comissão da União Europeia anunciou ontem (9) que 300 milhões de permissões para a emissão de carbono serão leiloadas. O objetivo é acumular 4,5 biliões de dólares, que serão destinados à pesquisa de projetos de baixo carbono e energia renovável.



O comunicado da Comissão afirma ainda que os profissionais vão promover o desenvolvimento da economia de baixo carbono na UE, criar mais vagas "verdes" de emprego, assim como ajudar na realização da meta do ano 2020, enfrentando as mudanças climáticas.



A Comissão da UE vai determinar os projetos que vão receber financiamentos, disponibilizados na segunda metade do ano 2012.

Parlamento Europeu aprova 146 milhões de euros para eficiência energética e renováveis

O Parlamento Europeu aprovou hoje a atribuição de 146 milhões de euros a projectos de eficiência energética e energia renováveis, como a promoção de transportes públicos e iluminação da via pública.




O novo instrumento financeiro visa facilitar o financiamento deste tipo de investimentos, sobretudo pelas autoridades públicas locais e regionais, explica o Parlamento, em comunicado. "A concessão de mais incentivos financeiros é um elemento fundamental para eliminar os obstáculos constituídos pelo nível elevado dos custos iniciais e para estimular os progressos em matéria de energia sustentável", de acordo com o texto da proposta aprovada hoje pelo Parlamento.



A proposta hoje aprovada pelos eurodeputados - com 582 votos a favor, 27 contra e sete abstenções - altera o regulamento de 2009 que estabelece o Programa Energético Europeu para o Relançamento (PEER) da economia, que previa a concessão de 3,98 mil milhões de euros para 2009 e 2010. O dinheiro não utilizado será então canalizado para um novo instrumento financeiro que será utilizado para projectos de energia sustentável, em especial nas zonas urbanas. Serão abrangidos, por exemplo, projectos relativos a soluções de energia renovável e/ou de eficiência energética em edifícios, microgeração, tecnologias e transportes urbanos “limpos”.



Este fundo estará disponível a partir de 1 de Janeiro de 2011 e deverão ser atribuídos até 31 de Março de 2014.



As energias renováveis representaram 62 por cento (17 Gigawatts) da nova capacidade de produção de electricidade instalada na União Europeia no ano passado. Pelo segundo ano consecutivo, a energia eólica constitui a maior parte da nova capacidade instalada, representando 10,2 GW em 27,5 GW (38 por cento do total). Em valores absolutos, as energias renováveis representaram 19,9% do consumo europeu de electricidade.

Lucro da Siemens aumenta 63%

O grupo industrial alemão conquistou um lucro líquido de 4,1 mil milhões de euros no ano fiscal que terminou em Setembro.




A Siemens, a maior empresa de engenharia da Europa, anunciou hoje que o seu lucro cresceu 63% para 4,1 mil milhões de euros no exercício fiscal de 2010 que terminou a 30 de Setembro, face ao ano anterior.



A empresa atribui estes resultados à sua unidade de energias renováveis e ao desempenho das operações nos mercados emergentes, que contribuíram com um terço das vendas do grupo.



A Siemens adianta, em comunicado, que as vendas ascenderam a 75,7 mil milhões de euros a nível mundial, menos 1% do que em 2009. No quarto trimestre, as vendas cresceram 7,7% para 21,2 mil milhões, superando as expectativas dos analistas.



O grupo alemão revela ainda, em comunicado, que vai propor um dividendo de 2,70 euros por acção, acima das previsões dos peritos que esperavam uma remuneração de 1,85 euros. Para 2011, a Siemens prevê uma melhoria de 25 a 35% no seu lucro operacional.



Em reacção a estes resultados, as acções da Siemens disparavam agora mais de 3% para 85,94 euros, um máximo de Fevereiro de 2008.

Montra TeK: Carros ligados à corrente (eléctrica)

As tecnologias "verdes" são cada vez mais uma aposta entre Governo, empresas e consumidores, por motivos que podem variar entre a preocupação com a ecologia e o ambiente, o retorno económico ou a poupança.




Com medidas que passam pelo investimento em tecnologia "amiga do ambiente" (como o incentivo anunciado esta semana pela Comissão Europeia), sensibilização e mesmo incentivos económicos a estilos de vida mais "verdes", a opção pelas energias renováveis tem sido um dos pontos fortes da discussão mundial nesta matéria.



Os automóveis híbridos, pela menor emissão de gases com efeito estufa e consumo de combustíveis fósseis, constituem uma das propostas que têm visto a popularidade crescer - com os últimos meses a revelarem anúncios de novos modelos por parte de fabricantes como a Citroën, Nissan e BMW e promoção deste tipo de soluções através de medidas públicas.



Portugal não parece querer ficar para trás nesta matéria e tem apoiado a adopção dos carros que recorrem à corrente eléctrica para locomoção, nomeadamente através da instalação de uma rede nacional de mobilidade eléctrica, a Mobi.E, cujo primeiro ponto de carregamento foi inaugurado no Verão.



O projecto financiado pelo Governo foi lançado a 29 de Junho de 2009, e prevê a criação de 1.350 pontos de abastecimento até ao final de 2011, pretendendo-se que funcione como um apelo às empresas e cidadãos para que apostem em carros eléctricos. "Esta vai ser uma das áreas do futuro, onde o Governo mais vai investir", afirmava na altura o Primeiro-ministro, José Sócrates.







O objectivo é que a rede faça despontar a utilização de carros eléctricos, sendo também prometido, no site da iniciativa, incentivos de cinco mil euros para os primeiros cinco mil carros movidos a electricidade (a serem deduzidos no valor do veículo), mas é também referido que "nenhum construtor automóvel fez qualquer pedido de homologação de veículos que reúnam as condições" para apoio.



A aposta foca-se aqui nos veículos eléctricos e não nos automóveis híbridos - que recorrem a dois sistemas, motores de combustão e electricidade. No entanto, existem actualmente várias ofertas no mercado a tirar partido de tecnologias que combinam o recurso à electricidade com os combustíveis fósseis a que estamos mais habituados.



Talvez os exemplos mais conhecidos sejam os veículos híbridos propostos pela Toyota e pela Honda, mas o segmento conta também com modelos de fabricantes como a Mercedes, Ford, Mitsubishi, Chevrolet, Hyunday ou Lexus que utilizam como meio de propulsão as duas fontes de energia.







O Toyota Prius foi lançado em 2007 e é considerado o primeiro híbrido a ser produzido em larga escala. O veículo arranca com o motor eléctrico, recorrendo apenas ao motor a gasolina a partir de uma certa velocidade, prometendo assim menores consumos energéticos e menos emissões de CO2. Em 2009, foi lançado o Honda Insight, que apesar de muitas semelhanças no funcionamento, recorria antes ao motor eléctrico como complemento, com a maior parte do trabalho a ser feito pelo motor a gasolina.







Esta semana, a BMW, que já contava com algumas propostas híbridas, anunciou que irá investir cerca de 400 milhões de euros, até 2013, na construção de novas instalações especializadas na produção de veículos eléctricos, na sua fábrica de Leipzig, na Alemanha.



O investimento foi apresentado juntamente com a decisão de fabricar em série o modelo ActiveE, um híbrido baseado no Serie 1 Coupé, que começará a ser produzido já no próximo ano, adiantou a empresa. O protótipo, que mostramos abaixo, tinha sido mostrado no Salão de Frankfurt em 2009.







O mês passado a Nissan reforçou também a sua aposta na área dos automóveis movidos a energias renováveis, desta feita mostrando o seu primeiro carro exclusivamente eléctrico, o Nissan Leaf. E elegendo Lisboa como o destino para o primeiro teste real de condução.







A escolha prendeu-se com a existência da rede nacional de abastecimento, de que falámos acima, sendo Portugal "o único país que dispõe de um sistema de carregamento e de controlo suficientemente desenvolvido para permitir um teste real", disse à Lusa o secretário de Estado da Energia e Inovação, Carlos Zorrinho.



Na semana seguinte, era a vez da Citroën anunciar boas notícias para os adeptos da mobilidade automóvel livre de combustíveis fosseis. A empresa, que estava a permitir o teste do seu carro eléctrico num seminário no Algarve, avançou ter já recebido 12 encomendas em Portugal do novo C-Zero, que tem chegada ao mercado nacional prevista para Janeiro de 2011.



O veículo destina-se sobretudo a trajectos curtos na cidade, dispondo de uma autonomia de 150 quilómetros e precisando de cerca de seis horas para recarregar a bateria, num ponto de abastecimento "normal" - isto porque existem pontos que permitem um carregamento mais rápido, embora sejam menos frequentes. A velocidade máxima do veículo é de 130 quilómetros por hora.







O carro eléctrico custa 36 mil euros e o recarregamento de bateria deverá rondar os 1,20 euros para uma autonomia de 100 quilómetros, segundo as contas de um responsável da empresa em Portugal. O lançamento é uma aposta que tira também partido da rede de abastecimento a instalar em vários pontos do país até 2011, esclareceu.



O Governo deu também o mês passado outra garantia destinada a incentivar a compra de carros eléctricos, confirmando que se mantinham em 2011 os apoios à aquisição deste tipo de veículos. Apesar dos cortes orçamentais, o executivo diz que a medida se justiça com a redução da importação de combustíveis fósseis.



Os benefícios incluem o incentivo ao abate e o desconto no preço a pagar pelos carros, embora ainda não tenham sido avançado se este modelo da Citroën, por exemplo, vai cumprir os requisitos para beneficiar dessa subvenção estatal.



Pese ainda alguma indefinição nesta área, são claras as movimentações de fabricantes e Estado no sentido de alargar o leque de incentivos aos consumidores para que estes optem por veículos menos poluentes, mas factores como o preço e a falta de autonomia podem continuar a ser disuasores fáceis de apontar...



Joana Martins Fernandes

Iberfer estreia central com biomassa animal já este ano

A Iberfer está a desenvolver um projecto de investigação e desenvolvimento com biomassa proveniente da actividade pecuária. O projecto tem como base a tecnologia de gaseificação, que converte a biomassa num gás de síntese, através de calor num meio sem oxigénio. O anúncio foi feito ontem, por Salvador Malheiro, da Universidade de Trás-os -Montes e Alto Douro (Utad) e consultor da Iberfer, durante a conferência Energias Renováveis, Energias do Futuro, a decorrer na 5ª Expo Energia.



A ideia é instalar uma unidade piloto de 1 MW, que deverá entrar em funcionamento ainda este ano, depois de ter estado em testes no último mês. Nesta unidade será valorizado o subproduto biomassa avícola, ao mesmo tempo que é produzida energia eléctrica descentralizada.



«No actual panorama energético e ambiental mundial, a biomassa deve ser definitivamente encarada como um fonte de energia», referiu Salvador Malheiro.

Europa lança maior programa de investimento em tecnologias hipocarbónicas

A Comissão Europeia lançou, esta semana, o primeiro convite à apresentação de propostas para o maior programa mundial de investimento em projectos de demonstração de tecnologias hipocarbónicas e energias renováveis.




A iniciativa, conhecida sob o nome NER300, dará um apoio financeiro substancial a, pelo menos, 8 projectos ligados às tecnologias de captação e armazenagem de carbono (CAC) e 34 projectos ligados a tecnologias inovadoras no domínio das energias renováveis. As empresas interessadas em participar têm 3 meses para apresentar propostas a nível nacional.



«Através da utilização de receitas provenientes da venda das licenças de emissão de CO2, cerca de 4,5 mil milhões de euros poderão ser investidos em tecnologias inovadoras no domínio das energias renováveis e na CAC. A este valor virão acrescentar-se as contribuições dos patrocinadores do projecto e dos Estados-Membros que irão totalizar um montante de 9 mil milhões de euros», explicou Connie Hedegaard, Comissária para a Acção Climática.



A Iniciativa NER300 funcionará como um catalisador para a demonstração de novas tecnologias hipocarbónicas à escala comercial. Em cada Estado-Membro será financiado no mínimo um projecto e no máximo três. A Iniciativa NER300 financiará, até um máximo de 50 por cento, os custos de construção e exploração de projectos de CAC e de energias renováveis. Os promotores dos projectos e os Estados-Membros fornecerão o restante financiamento necessário.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Cidade alemã investe na eficiência energética dos prédios públicos

A cidade alemã de Heidelberg desenvolveu um sistema integrado de gestão energética para prédios públicos, por meio de acções que procuram aumentar a participação de energias renováveis no município, segundo apuraram os pesquisadores da Plataforma de Cidades Sustentáveis.




O Plano de Protecção Climática e a Estratégia Energética (ambos de 2004) estabelecem normas obrigatórias para os edifícios que excedem os padrões nacionais determinados, mas o projecto em Heidelberg, cidade com cerca de 150 mil habitantes, nasceu em 1992.



De 1993 a 2004, a cidade conseguiu uma redução de 35% das emissões de dióxido de carbono (CO2) dos prédios municipais e 13% das instalações da universidade. Em 2005, Heidelberg conseguiu deixar de emitir 15.751 toneladas do gás na atmosfera.



Actualmente, a cidade tem o objectivo de cortar as emissões em 20% até 2015. Para cumprir essa meta foram criados fóruns cívicos no sentido de garantir a participação da comunidade local no projecto. A população discute e desenvolve acções, além de recomenda-las para a gestão pública municipal.



Em 1997, o primeiro fórum temático sobre energia foi criado, abrindo o caminho para a criação da agência de energética local, fundada três anos depois. Este fórum desenvolveu-se e tornou-se o Ciclo de Energia e Protecção Climática de Heidelberg, compreedendo todos os parceiros do sector da energia e do clima, juntamente com os principais actores sociais.

Agricultores investem em energias renováveis - Produtores querem poupar nos custos de exploração e obter receitas adicionais

Há cada vez mais agricultores a utilizar energias renováveis para fazer baixar a factura energética das respectivas explorações agrícolas. Segundo fonte do Ministério da Agricultura, foram apresentadas 719 candidaturas ao Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) que incluem projectos na área das energias renováveis. Deste total, 341 foram decididas favoravelmente, envolvendo um investimento de 379 millhões de euros nas diversas componentes dos projectos.



Agricultores investem em energias renováveis
Até agora, o Proder apenas co-financiava sistemas energéticos para autoconsumo. Mas o Ministério da Agricultura garante que os próximos concursos destinados a apoiar a diversificação de actividades nas explorações agrícolas já irão possibilitar candidaturas à produção de energia para venda a partir de fontes renováveis. "Esta nova tipologia de investimento permitirá criar uma nova fonte de rendimento, aproveitando áreas não utilizadas das propriedades."



"É uma boa aposta para baixar custos de produção", diz o secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Luís Mira, acrescentando que os painéis fotovoltaicos poderiam ser "uma realidade mais comum" nos campos caso os agricultores "não estivessem limitados a produzir para consumo próprio e pudessem vender" à REN. "Não se perspectiva um lucro extra ao final do ano mas, pelo menos, seria possível compensar ou anular o custo energético das explorações." Segundo Luís Mira, os custos com electricidade e combustíveis já representam "mais de 20%" dos gastos numa exploração. "A modernização da agricultura portuguesa deveria passar por coisas inequivocamente úteis como a energia em vez de andarem preocupados com as culturas que devem ou não ser prioritárias."



A microprodução de energia eléctrica a partir de fontes renováveis poderá ajudar a "transformar os agricultores em empresários rurais", diversificando as suas fontes de receita e "compensando" a quebra do rendimento agrícola, defende o presidente da Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), Firmino Cordeiro, apontando o exemplo de um produtor de leite em Vila do Conde que colocou painéis solares em todos os edifícios da exploração. "Mesmo sem apoios avançou com o investimento e está a notar o efeito da diminuição dos custos de energia." Recordando as dificuldades de jovens escalão que abarca 2,9% num universo de 220 mil agricultores, "o valor mais baixo da Europa" -, o presidente da AJAP diz ser necessário um "grande empenho dos decisores políticos" para criar apoios à diversificação das actividades complementares à agricultura, como a produção de energia, turismo rural e valorização de produtos regionais. "Só assim se consegue evitar que mais jovens abandonem os espaços rurais e permitir que outros vejam nesta saída empreendedora uma possibilidade de regressarem à terra."



Para o presidente da Federação de Agricultores do Baixo Alentejo, Manuel Castro e Brito, por enquanto só se pode falar de "casos pontuais" de agricultores da região que aproveitam as renováveis.

MOURA: Conferência luso-brasileira sobre energias sustentáveis

Moura será palco da primeira edição nacional da conferência Sustentar que decorrerá no Pavilhão Municipal de Feiras e Exposições, nos dias 17, 18 e 19 de Novembro. O Sustentar é um evento criado pelo agora deputado federal brasileiro Pedro Uczai no Estado de Santa Catarina, Brasil, que decorre anualmente desde 2008 e que conhece agora a sua primeira edição em Portugal.



O evento será organizado pela Câmara Municipal de Moura (CMM) e pela Lógica, E.M. e pretende cobrir a discussão sobre todas as principais formas de energia sustentável implementadas ou em projecto em Portugal e no Brasil, sendo alguns painéis da responsabilidade da organização nacional e outros da comitiva brasileira que se deslocará a Moura.

Esta organização surge após a participação da Lógica, E.M. no evento brasileiro (por via da Central Fotovoltaica da Amareleja estar no Concelho e de várias iniciativas que permitiram a instalação de empresas de fabrico de painéis fotovoltaicos e de instalações de microgeração). A organização do Sustentar convidou a CMM a organizar esta conferência em Portugal.

O Sustentar tem como objectivo ser uma troca de experiências entre empresas, técnicos e académicos de Portugal e do Brasil, estendendo-se a conferência a representantes de quase todos os PALOP, que irão debater numa Mesa Redonda a decorrer dia 18 de Novembro, com representantes vários países da comunidade lusófona.

Ao longo dos três dias estarão em debates temas como Energia Solar, Hídrica, dos Oceanos, Biomassa, Biocombustíveis, Eólica e Hidrogénio.

A conferência dará ainda a possibilidade aos participantes de fazerem várias visitas técnicas a centros de desenvolvimento, a centrais eléctricas ou a unidades industriais localizados na região de Moura. Em simultâneo, decorrerá uma feira para a qual foram convidadas várias empresas que desenvolvem soluções na área de produção de soluções ligadas à produção de energia sustentável.

A experiência de Moura neste domínio, através das concretizações já conseguidas e dos projectos em marcha, tal como a experiência de Santa Catarina na área das energias renováveis, proporcionam o espaço ideal para que se possa promover um debate rico, assente em dados e projectos concretos a decorrer nos respectivos territórios, capaz de abrir caminhos de cooperação de interesse mútuo, no sentido da promoção do desenvolvimento que, para o ser efectivamente, terá de ser sustentável.

Para além das experiências em curso e do conhecimento acumulado quer em Portugal quer no Brasil em áreas tão diversas como a energia solar ou os biocombustíveis, o facto de estarmos perante uma iniciativa que junta comunidades que partilham, para além de boa parte da sua História, a mesma língua, levou mais longe a ambição de poder proporcionar a diferentes comunidades lusófonas a discussão e o debate em torno da temática da sustentabilidade e das energias renováveis, pelo que passou a fazer parte dos objectivos desta iniciativa a participação, sob diferentes formas, dos países africanos de língua oficial portuguesa.

Contacto Editorial: José Pedro Luís ou João Malha - Cunha Vaz & Associados -210 120 600

Portugal e Angola colaboram para enfrentar alterações climáticas

Portugal e Angola concordaram em trabalhar em conjunto para enfrentar os desafios decorrentes das alterações climáticas através do desenvolvimento de projetos, troca de informação e de conhecimentos, ou do acesso a tecnologias.


Num memorando de entendimento, concretizado hoje em Lisboa pelas ministras do Ambiente de Portugal e de Angola, Dulce Pássaro e Maria de Fátima Jardim, respectivamente, é definido o objectivo de «estabelecer cooperação a curto e médio prazo no domínio das alterações climáticas».



Para vigorar até 31 de Dezembro de 2012, o documento aponta para actividades como a formação e capacitação de técnicos angolanos em várias áreas, elaboração de projectos de adaptação e mitigação que possam concorrer a financiamentos internacionais, visitas de intercâmbio de cientistas e de peritos ambientais ou organização de seminários.



Uma fonte do Ministério do Ambiente disse à agência Lusa que o memorando de entendimento representa «um importante reforço nas relações bilaterais entre Portugal e Angola no que diz respeito à cooperação para o combate às alterações climáticas».



O apoio à capacitação institucional dos principais agentes envolvidos no desenvolvimento de medidas com incidência nas políticas climáticas de mitigação e adaptação foi realçado pelo Ministério, tal como a identificação de projectos geradores de créditos de carbono e a «mobilização de investimento privado ou de outras fontes de cofinanciamento».



Os projectos a realizar em conjunto vão contribuir para o acesso a água potável e energia limpa, recuperação de zonas áridas, aumento da capacidade de gestão das bacias hidrográficas, protecção da orla costeira e das florestas nativas e seus biomas, além de tentar que a consciência ambiental e a participação pública nestas áreas sejam maiores.



O financiamento das actividades definidas será da responsabilidade dos dois países.



O documento especifica que o financiamento rápido para o apoio à concretização de programas, projectos e acções para adaptação e mitigação, desenvolvimento e transferência de tecnologias e capacitação institucional em Angola irá envolver recursos até três milhões de euros por ano, até 2012.



Os dois países são Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, concordaram com o Protocolo de Quioto e reconhecem que a cooperação em programas e projetos pode ser um instrumento de mitigação e de adaptação aos impactos negativos decorrentes das mudanças no clima.



Os países desenvolvidos assumiram na Conferência das Partes da Convenção, em Copenhaga, em Dezembro do ano passado, o compromisso de financiamento rápido que visa iniciar acções para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa nos países em desenvolvimento e aplicar medidas de adaptação às alterações climáticas.



SOL/Lusa

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

NOS EUA, energia solar ultrapassa 1 GW

A energia solar deverá ultrapassar um gigawatt de capacidade instalada este ano nos EUA - o bastante para alimentar 200 mil casas, de acordo com relatório divulgado ontem pela Associação das Indústrias de Energia Solar do país e pelo GreenTech Media Research.

Os pesquisadores acreditam que as instalações fotovoltaicas (PV) e de concentração de energia solar (CSP) estão em alta pela queda de preços e pelo apoio do governo a projetos domésticos. Um grande projeto de CSP e vários outros importantes, de PV, contribuíram com a robustez dos dados.

A empresa de tecnologia limpa BrightSource Energy, criada em Israel e baseada na Califórnia, conseguiu aprovação federal este ano para a construção de uma planta de CSP de 370 megawatts no sul da Califórnia, e está otimista com sua oferta pública inicial de ações (IPO), que deve acontecer em 2011. Entre os financiadores da BrightSource estão empresas como Morgan Stanley, Alstom, BP Alternative Energy, Chevron e Google.

Os projetos de PV também decolam. Eles incluem uma planta de U$ 71 milhões no Kennedy Space Center, na Flórida, com 35 mil painéis solares que alimentarão mais de mil casas.

O apoio político à energia solar também é importante, afirma o Techcrunch. Uma pesquisa mostra que 94% dos cidadãos americanos acham que é importante que o país desenvolva e utilize energia solar, e 80% concordam que o Congresso deve considerar a realocação de subsídios do governo, de combustíveis fósseis para energia solar.
FONTE: PLANETA SUSTENTÁVEL

Carregador movido a luz solar já está disponível no Brasil

O Solio é um aparelho portátil que se utiliza da luz solar para carregar celulares, Ipods, MP3, Palm Tops, GPS, câmeras fotográficas, etc. O equipamento de apenas 158g tem o objetivo de preservar e reduzir os custos da energia utilizada mundialmente por esses utensílios nas tomadas das casas. Além de coletar energia solar, a empresa que fabrica o produto, a Better Energy Systems, planta árvores em florestas para compensar o dióxido de carbono produzido com a sua fabricação. A energia do sol transformada em eletricidade através das suas células fotovoltaicas é fácil de ser recolhida e pode ser feita em qualquer lugar, um processo rápido, insonoro e limpo que depende apenas do sol. Além da energia usada para carregar os aparelhos ter a mesma capacidade que uma tomada comum, o Solio possui uma bateria interna potente que pode armazenar energia por até um ano. Quando está totalmente carregado, tem energia o suficiente para carregar um celular comum ou um iPod Nano por pelo menos duas vezes. Projetado para ter uma longa vida útil, o compacto avanço tecnológico totalmente reciclável não destrói a natureza, e, sim, a ajuda na sua preservação e é ideal para viagens. Ele é vendido em vários países e, no Brasil, está disponível em lojas virtuais.
Fonte: EcoD

sábado, 30 de outubro de 2010

Buderus apresenta novidades centradas nas energias renováveis

A Buderus, marca pertencente ao Grupo Bosch, reuniu 150 parceiros de negócio no Museu Fundação Oriente para apresentar as últimas novidades da sua gama de produtos, com enfoque em soluções de energias renováveis. As diversas inovações tecnológicas da Buderus para o sector, ao lomgo dos anos, têm garantido uma redução considerável nos gastos energéticos, contribuindo desta forma para a qualidade do meio ambiente. Sob o mote “Tradição e Inovação Sustentável”, a marca apresentou novidades em energia solar fotovoltaica, com a apresentação de módulos fotovoltaicos de ligação à rede; em energia solar térmica com os novos tubos de vácuo Vaciosol CP6 e a gama Logasol, e ainda em energia geotérmica com as novas bombas de calor Logafix WRHP.








António Manso, Responsável de Vendas da Buderus em Portugal, destacou os diferentes serviços disponibilizados aos parceiros de negócio da marca, nomeadamente o plano de formação anual integrado na Academia Buderus – um novo conceito de formação certificada, o apoio técnico ao profissional, e ainda a existência de um Gabinete de Estudos e Dimensionamentos (GED). O evento contou ainda com a participação de João Fernandes, Director Comercial para Portugal da BOSCH Termotecnologia, que falou dos diversos dados do Grupo Bosch em Portugal e no Mundo. Eva Hernández, responsável de Marketing da Buderus em Portugal e Espanha, apresentou algumas das acções de comunicação realizadas ao longo de 2009, bem como as diferentes ferramentas comerciais actualmente disponíveis pela marca, destacando o acesso da página da Buderus e onde pode encontrar um conjunto diversificado de documentação e informação actualizada e disponível em permanência. Este encontro decorreu no Museu Fundação Oriente, espaço privilegiado do encontro de culturas e tradições, seleccionado para este evento por se compatibilizar com os valores da marca Buderus, que possui na tradição um dos seus pilares.



www.buderus.pt

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Câmara de Moura cria laboratório para desenvolver novas tecnologias de energia solar

24 de Fevereiro de 2010 às 19:15:07 por Ricardo Batista


Um laboratório de investigação para estudar, desenvolver, verificar e certificar novos produtos e tecnologias para aproveitar energia solar foi agora inaugurado em Moura, concelho onde funciona a maior central solar do mundo.

O laboratório na área da energia fotovoltaica, criado pela empresa municipal Lógica, está instalado no Parque Tecnológico de Moura, dedicado à investigação e criação de empresas do sector das energias renováveis.

Equipado com tecnologia de ponta, cuja compra custou 1,5 milhões de euros, o laboratório vai dedicar-se ao estudo, desenvolvimento, verificação e certificação de novos produtos e tecnologias para aproveitar energia solar, explicou à agência Lusa o administrador-delegado da Lógica, Vítor Silva.

O laboratório vai “apoiar a indústria ibérica do sector da energia fotovoltaica, através do desenvolvimento, apoio à construção, verificação e controlo de qualidade de novos equipamentos e produtos”.

“O laboratório está apto para fazer, através de testes de ensaio, a verificação do cumprimento das normas internacionais aplicáveis à qualidade dos produtos de energia fotovoltaica, nomeadamente painéis solares”.

A Lógica, através do laboratório, quer também “entrar no mercado global da certificação de produtos e materiais da indústria fotovoltaica”, mas, para tal, precisa de acreditar o laboratório junto do Instituto Português da Acreditação.

Um processo que já está “em curso” e deverá ficar concluído “em Setembro deste ano”, estimou, explicando que se o laboratório for acreditado como entidade certificadora irá entrar numa “área estratégica com futuro e um mercado significativo em termos globais”.

A Lógica foi criada para gerir parte do fundo social atribuído à Câmara de Moura com a instalação da maior central solar do mundo no concelho, perto da aldeia de Amareleja.

Parte do fundo, 500 mil euros, destina-se à construção de uma piscina na Amareleja, sendo os restantes três milhões para projectos de energias renováveis.

Ou seja, 900 mil euros para co-financiar candidaturas à microgeração solar térmica e fotovoltaica no concelho e 2,1 milhões de euros para a Lógica construir e gerir o Parque Tecnológico de Moura.

A funcionar desde o final de 2008, a Central Solar Fotovoltaica de Amareleja, com uma capacidade total instalada de 46,41 megawatts, vai produzir anualmente 93 gigawatts/hora de energia durante 25 anos.

A Câmara de Moura, em parceria com a associação Rota do Guadiana, inaugurou também o Centro de Acolhimento a Microempresas de Moura, situado no Parque Tecnológico de Moura.

O centro, num investimento de 530 mil euros, financiado pelo programa comunitário Interreg (70 por cento) e pela Câmara de Moura (30 por cento), inclui seis espaços para oficinas, quatro gabinetes para serviços, uma sala de formação e um bar de apoio.

Através do centro, pretende-se “estimular a economia local”, disponibilizando um espaço para as micro-empresas recém-criadas se instalarem e onde irão dispor de apoios jurídico, administrativo e de promoção de formação e de divulgação, explica a autarquia.

domingo, 24 de outubro de 2010

Fotovoltaicos Orgânicos de baixo custo

O projecto FotOrg (Fotovoltaicos Orgânicos de baixo custo) foi outro dos projectos vencedores do Concurso Nacional de Inovação BES, este distinguido na categoria «Clean Tech». Foi desenvolvido através de uma parceria que envolve investigadores do Departamento de Física da Universidade de Aveiro (Pólo do i3N – Instituto de Nanoestruturas, Nanomodulação e Nanofabricação), o CeNTI e a empresa Nanolayer Technologies,




Visa o fabrico de células solares de materiais orgânicos (fotovoltaicos de 3.ª geração) a baixo custo, prevendo-se que estas células extremamente finas (espessura inferior a 1 mm) e altamente flexíveis em suportes de plástico possam apresentar um custo estimado em 1/6 dos actuais painéis de silício por Watt de energia produzido apesar de terem apenas cerca de 1/4 de eficiência útil.



INFO UA Os fotovoltaicos de 3.ª geração têm a enorme vantagem de poderem ser fabricados de forma completamente flexível, mantendo a sua eficiência inalterada sob grandes torsões mecânicas, resultados que são absolutamente inigualáveis por qualquer outro tipo de fotovoltaico actualmente conhecido.



Estes materiais têm vindo, por isso, a adquirir bastante relevância e a suscitar muito interesse tanto por parte da investigação como da indústria, principalmente porque possibilitam a produção de células solares com grandes dimensões a baixo custo, conseguida através de processos de fabrico como o inkjet printing, o roll-to-roll ou doctor blading, em que são usadas baixas temperaturas. Acrescem a estas características o seu custo reduzido, a flexibilidade, a semi-transparência, a pouca espessura e leveza, a resistência e a produção de energia limpa para aplicações interiores e exteriores.



Devido a estas características, as células solares orgânicas podem aplicar-se nas mais diversas áreas, nomeadamente na área da arquitectura (edifícios e geometrias 3D on e off grid) e no campo dos gadgets / wearables (vestuário, equipamentos electrónicos, moda artística e decorativa, etc.).



De acordo com Luiz Pereira, investigador do Departamento de Física da UA, «estas células solares são ideais para aplicações low cost / large area, representando, por isso, uma mais-valia tecnológica de enorme importância para o tecido empresarial nacional. Existem gadgets onde só (repito só!) este tipo de fotovoltaicos podem dar resposta em termos de geração de energia para múltiplas aplicações, entre as quais o vestuário, adereços (mochilas, chapéus, …) e dispositivos electrónicos (leitores mp3, telemóveis, …)».

sábado, 23 de outubro de 2010

Soares da Costa aposta na energia de edifícios

A Soares da Costa celebrou dois contratos com vista à aquisição de uma participação maioritária na empresa 'Energia Própria'.
Em comunicado enviado ao mercado, a construtora deu conta da celebração de dois contratos com accionistas da empresa 'Energia Própria' para a aquisição de uma participação de 57,26% no capital social da empresa.
A 'Energia Própria' opera no mercado da eficiência energética, da construção e manutenção de instalações e microgerações através de energias renováveis, e está presente em Portugal, Espanha, Reino Unido e Moçambique.
Esta transacção implica um investimento de cerca de 6,5 milhões de euros, podendo sofrer ajustamentos futuros, diz a Soares da Costa em comunicado.

Aposta nas novas energias reduz défice comercial e endividamento

A aposta nas energias renováveis é uma «absoluta prioridade» para reduzir o défice comercial e o endividamento externo, afirmou o Primeiro-Ministro na abertura da conferência «Novas energias, melhor economia», em Lisboa, acrescentando que o défice comercial e o endividamento externo são criados, em mais metade, pelas importações de petróleo. «Este ano, só o facto de termos mais de 50% da nossa electricidade em bases renováveis contribuiu para reduzir em 700 milhões de euros o nosso endividamento externo e para melhorar o nosso défice comercial».
A aposta nas energias renováveis e na eficiência energética é uma absoluta prioridade numa estratégia de desenvolvimento que conduza à redução da dependência do petróleo e à redução do endividamento externo do País. E «devemos usar a nossa dependência como uma oportunidade», afirmou ainda o PM, para continuar a desenvolver o cluster de empresas ligadas a esta área, que já emprega 35 mil trabalhadores.

Associações dizem que estão três mil empregos em risco nas energias renováveis

Três associações representantes da área das energias renováveis denunciaram "a grave situação" do sector solar fotovoltaico, alertando que está em risco a manutenção de cerca de três mil postos de trabalho.
Em comunicado conjunto, a Associação Portuguesa da Indústria Solar (APISOLAR), a Associação Portuguesa de Empresas do Sector Fotovolaico (APESF) e a  Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) criticam os "atrasos sucessivos" da publicação da lei que regula a actividade de microgeração por via renovável, "em particular baseada em energia solar".
Em declarações à Lusa, o presidente da APREN, António Sá da Costa, afirmou que "há postos de trabalho que se podem extinguir porque o mercado para". E frisou: "Não há mercado, não há solicitação, portanto é um entrave."
O responsável disse também que o comunicado pretende enviar "um alerta ao Governo" para mostrar que "o sector está atento" ao não cumprimento das medidas anunciadas pelo próprio Executivo.
"Foi o Governo que disse 'suspendo agora mas em Julho está nova legislação cá fora'. Suspenderam em Fevereiro e em Julho não estava, não estava em Agosto, não estava em Setembro e, pelo andar da carruagem, vamos lá ver se está em Outubro", lamentou.
Sete meses depois da suspensão do regime regulador da microgeração, "os atrasos processuais/burocráticos (...) são inaceitáveis e têm consequências graves para um tecido empresarial que engloba mais de mil empresas", alertam as associações, apelando à "rápida publicação do decreto-lei e sua imediata agilização".
Recordam que "o regime denominado 'Renováveis na Hora' foi suspenso em Fevereiro de 2010, na sequência de dificuldades de gestão associadas ao processo de autorização e licenciamento das instalações".
Nessa altura, prosseguem, foi anunciado que "a suspensão seria provisória e que a reabertura seria sujeita a novo enquadramento legal, que, entre outros, alteraria o processo de licenciamento consagrado no decreto-lei 363/2007 no sentido da sua agilização".
De acordo com a APISOLAR, a APESF e a APREN, em julho de 2010 foi alcançado um "consenso entre a proposta do Governo e a das associações" e o "novo decreto-lei foi aprovado em Conselho de Ministros a 08 de julho de 2010, o que antecipava sucesso no cumprimento do compromisso informal de ter o novo regime de microgeração ativo a partir de Setembro de 2010".
No entanto, "a publicação do decreto-lei ainda não se concretizou" e a sua promulgação pelo Presidente da República "ocorreu apenas em 01 de Outubro de 2010 (...), tendo já sido ultrapassado o prazo legal máximo de dez dias úteis para publicação após promulgação".
Apesar de este sector ser "ampla e publicamente assumido como estratégico pelo Governo português", as associações consideram que "é irrefutável que o ambiente legislativo em Portugal tem sido instável e limitador do florescimento, consolidação e competitividade" do sector.

Al Gore elogia política energética portuguesa

O antigo vice-presidente dos EUA e Nobel da Paz em 2007, Al Gore, diz que «Portugal é a prova de que é possível ter um compromisso para com as renováveis, junto com a eficiência energética, reflorestamento e biocombustíveis».






O antigo vice da administração norte-americana de Bill Clinton falava no SAP Business Forum 2010 - Sustentabilidade e Transparência Empresarial, no Centro de Congressos do Estoril, onde proferiu uma intervenção sobre estratégia económica na área do ambiente para o século XXI, refere a Lusa.

Numa altura de crise económica e em que milhares de pessoas se confrontam com a supressão dos seus postos de trabalho, Al Gore sublinhou que os benefícios da aposta nas renováveis vão muito além do impacto ambiental.

«Podem gerar-se milhares de empregos e negócios», afirmou, acrescentando que esta é uma possibilidade que pode «sossegar a mente das gerações que vêm a seguir».

O Nobel da Paz acredita que Portugal «está a ajudar a criar soluções» e que se «está a tornar líder neste novo mundo».

O activista ambiental alertou que «estamos já a entrar num período de consequências» das alterações climáticas, dando como exemplo o que se passou no verão passado no Paquistão, com as cheia que provocaram uma catástrofe humanitária, e na Austrália, com períodos de seca a serem seguidos de fogos florestais.

Al Gore defendeu que todos podemos fazer algo no combate às alterações climáticas, e que o mais difícil de mudar é muitas vezes a vontade política, mas acrescentou que nem nesse domínio existem impossíveis. «A vontade política é em si mesma um recurso renovável», afirmou.

Cheiro na vila da Madalena é um fenómeno natural

  Derivado das alterações climáticas globais

Notícias Ilha do Pico -  Cheiro na vila da Madalena é um fenómeno naturalOs cheiros que são incomodativos na vila da Madalena são causa de um fenómeno natural. As palavras são de Frederico Cardigos Director Regional dos Assuntos do Mar que informou que "estão a acompanhar o caso com cuidado". Acrescentou que "segundo investigadores do Departamento de Ocenografia e Pescas tem a ver com as alterações climáticas" e "deu-se derivado às vagas de 15 metros com uma media de 11 metros de Norte, que levantaram maior numero de algas do que o habitual", transportando-as para a zona do Porto Velho.Emanuel Pereira / Rádio Pico
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